MATO GROSSO
1ª Jornada da Imunização de Mato Grosso busca fortalecer ações para melhoria da cobertura vacinal
MATO GROSSO
Entusiasta do PNI, que completou 50 anos em 2023, Eder agradeceu o convite do Governo de Mato Grosso e parabenizou a iniciativa de debater a temática da vacinação com todos os municípios do Estado.
“Quero agradecer pelo convite feito ao PNI para estarmos aqui prestigiando e contribuindo com as discussões. Nós temos um desafio muito grande para superar. Boa parte das doenças infecciosas e transmissíveis que foram controladas – algumas até eliminadas – podem voltar, causar epidemias e surtos, podem levar as nossas crianças a ter sequelas e, eventualmente, podem causar mortes. Nós precisamos superar esse momento de baixas coberturas vacinais”, disse.
Já o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou as diversas iniciativas do Governo no âmbito da imunização, como o programa Imuniza Mais MT, que premia as gestões municipais com melhores desempenhos nas coberturas vacinais.
“O Estado de Mato Grosso investe substancialmente na infraestrutura das unidades hospitalares e investir maciçamente na imunização também é uma forma de evitar que esses hospitais estejam superlotados. O Governo lançou o programa Imuniza Mais MT em 2021, em plena pandemia, porque naquele momento entendemos que precisávamos fortalecer as coberturas vacinais de todas as vacinas disponíveis”, reforçou Gilberto.
O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Guilherme Maluf, esteve na abertura do evento e reconheceu os esforços do Governo de Mato Grosso no processo de imunização da população.
“Quero parabenizar a SES pela iniciativa do evento de sensibilização, de motivação de algo tão importante como a imunização. Por muito tempo, o Brasil foi uma referência mundial através do PNI, que completa 50 anos neste ano, mas tivemos retrocessos, o que é inaceitável. Isso fez com que as instituições se unissem para enfrentar todas as dificuldades existentes nas políticas de imunização”, ponderou.
A secretária municipal de Saúde de Santa Rita do Trivelato e representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems-MT), Tahis Cristina Pelisao, também elogiou a conduta do Estado no combate às baixas coberturas vacinais.
“Eu gostaria de agradecer o Governo de Mato Grosso, porque não é de hoje que o Estado investe na vacinação e ficamos muito alegres em ver que o Ministério da Saúde também investe nesta pauta. Agora a imunização vai brilhar”, concluiu a gestora.
Ainda compuseram a mesa o superintendente estadual do Ministério da Saúde em Mato Grosso, Altir Peruzzo, e a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.
O evento
A 1ª Jornada Estadual de Imunização ocorre nesta segunda e terça-feira (16 e 17.10) no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. O objetivo do evento é fortalecer as ações de vacinação em Mato Grosso com foco na melhoria da cobertura vacinal.
Participam do encontro cerca de 150 por profissionais da saúde que atuam na área de vacinação, além do público em geral interessados na temática.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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