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6º Comando Regional da PM de Cáceres tem novo comandante

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O 6º Comando Regional da Polícia Militar de Cáceres está como novo comandante. O tenente–coronel Óttoni Cézar Castro Soares assumiu a unidade da instituição nesta quinta-feira (02.02), durante solenidade presidida pelo comandante–geral da PM, coronel Jonildo José de Assis. O tenente–coronel Waldez Moura Tapajós transferiu a função ao tenente–coronel Ottoni, que comandava o 24º Batalhão, unidade localizada no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

Após cerca de sete anos à frente do 6º Comando Regional de Cáceres, o tenente–coronel Tapajós agradeceu os policiais militares pelo empenho e dedicação no policiamento durante seu comando e destacou o relevante trabalho desenvolvimento pela Polícia Militar na região de fronteira.

“Quero agradecer a todos os policiais militares que nos ajudam a garantir a segurança da população de Cáceres e região. Essa área de fronteira Brasil/Bolívia é bem delicada, mas conseguimos realizar o policiamento ostensivo de combate a quadrilhas, ao tráfico de drogas e mantermos a ordem pública”.

Ele também agradadeceu o comandante-geral pela oportunidade. “Deixo a função tranquilo, pois me mantive esse tempo sem questionamentos quanto à minha conduta. A experiência da segurança na região de fronteira é enriquecedora. Uma visão estratégica muito além das ações dos grandes centros urbanos”.  

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A unidade assumida pelo tenente–coronel Óttoni Cézar possui mais de 270 policiais militares. O novo comandante é graduado em Direito pelo Centro Universitário Cândido Rondon (2006), formado na  Academia de Polícia Militar Costa Verde(1999), com especialização em Direito Administrativo e Processo Administrativo pela Universidade Cândido Mendes(2007), especialização em Política Estratégica e Desenvolvimento Regional Aplicado à Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar Costa Verde (2015) e especialização em Gestão em Segurança Pública pela Universidade Estadual de Mato Grosso (2009). 

Participaram do ato solene em Cáceres o comandante subchefe de Estado Maior Geral, Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, coronel Edvan Manoel de Azevedo; diretor de Gestão de Pessoas da Polícia Militar (DGP); coronel Paulo Cesar; comandante da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PM (Deip), dentre outras autoridades militares e civis.  

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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