MATO GROSSO
“A expectativa é de que Mato Grosso estará melhor avaliado em próximo estudo do Unicef”, garante secretário de Educação
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou que a expectativa é de que a próxima avaliação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) trará índices melhores e um cenário ainda mais favorável, devido aos investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso em políticas públicas, ações sociais e na educação.
O levantamento do Unicef, feito em 2019, foi divulgado nesta terça-feira (14.02) e apontou que crianças e adolescentes enfrentam privações em indicadores como renda, alimentação, educação, moradia, entre outros.
“Tenho certeza de que Mato Grosso estará melhor avaliado no próximo estudo feito pelo Unicef, pois os investimentos em programas sociais e políticas públicas, assim como em ações para melhoria da educação, foram prioridades nos últimos quatro anos do governo e têm o grande objetivo dar qualidade de vida para as crianças e adolescentes de todo Estado”, afirmou o secretário.
Para a Educação, Alan explicou que 20 novas escolas já foram entregues e outras 30 estão em construção, o que amplia ainda mais a oferta do ensino. E também, as reformas e melhorias em todas as unidades da rede estadual.
“É uma determinação do governador Mauro Mendes e da primeira-dama Virginia Mendes que melhoremos a qualidade da educação em todo o Estado. Isso passa por melhorar a infraestrutura das unidades, também. E, já estamos colhendo os frutos desses investimentos, como por exemplo, a melhora em três posições no ranking do Ideb, de 22º para 19º. Além disso, investimos em materiais didáticos de qualidade, que são iguais aos das melhores escolas particulares do país, e promovem a equidade de ensino entre os nossos alunos e os das escolas particulares”, pontuou o secretário.
Também demonstra que “o Estado está no caminho certo”, segundo Alan, é que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que o Indicador do Processo de Ensino e Aprendizagem (Ipea) teve crescimento de 18,9%, “o que valida todos os nossos esforços em busca da qualidade total nos resultados e nas metas do Programa Educação 10 Anos, que vai colocar a Rede Estadual de Educação entre as cinco mais bem avaliadas pelo Ideb até 2032”.
O governo também investe no programa Alfabetiza MT, em que mais de 153 mil alunos, entre o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental são atendidos para assegurar o direito à alfabetização na idade correta.
E os estudantes do Ensino Médio recebem educação técnica e profissionalizante para melhorar o acesso ao mercado de trabalho e os incentivar a buscar melhores carreiras para a vida adulta.
“Também temos como prioridade aumentar o número de escolas em tempo integral, para que nossos alunos possam se desenvolver ainda mais, com acompanhamento próximo dos educadores e reforço do conteúdo ofertado em sala de aula”, lembrou Alan.
Moradias dignas
Com iniciativa e idealização da primeira-dama Virginia Mendes, o governo já investiu R$ 85 milhões para concluir a construção de 7,5 mil casas e apartamentos, em 10 residenciais populares no Estado. E retomou a construção de outras 4 mil casas nos municípios de Poconé, Várzea Grande, Sinop e Barra do Garças.
Esses investimentos ocorrem por meio do programa Ser Família Habitação, cujo objetivo é garantir moradias dignas para as famílias mato-grossenses em situação de vulnerabilidade. O trabalho também é feito em parceria com 69 municípios, com investimento de R$ 210,9 milhões para a construção de 3,1 mil habitações.
Segurança alimentar
A secretária interina de Assistência Social e Cidadadia, Grasielle Bugalho, pontuou sobre o trabalho intenso do governo para atender às famílias que mais precisam de alimentos. Em quatro anos, mais de 1,3 milhão de cestas básicas foram entregues em todos os municípios, com o programa Ser Família Solidário.
“Mas também tivemos o Ser Família Emergencial, que foi primordial para que 100 mil famílias pudessem ter comida na mesa, principalmente, no período crítico da pandemia. O governo, com o trabalho voluntário da primeira-dama, sempre teve o cuidado e a sensibilidade de olhar para essas famílias, pois sabemos que ainda existem aquelas que mais precisam de atenção e devem ser alcançadas pelo Estado”, afirmou Grasielle.
Nesse contexto, ela destacou a criação do novo programa Ser Família, uma política pública permanente, com auxílio financeiro para compra de alimentos por famílias em situação de extrema pobreza, no valor de até 1 Unidade Padrão Fiscal (UPF). E o Ser Criança, que vai possibilitar a compra de gêneros de primeira necessidade, vestuário e materiais escolares.
Qualificação profissional
A ampliação da capacitação das pessoas em situação de vulnerabilidade também recebe investimentos do governo. Foram ofertadas 19 mil vagas entre os anos de 2019 e 2022. E para 2023, 50 mil vagas já foram contratadas para 75 cursos de qualificação profissional em municípios de todo Estado.
“Melhorando o acesso ao mercado de trabalho, melhoramos a renda das famílias e, com isso, nossas crianças e adolescentes também tem melhora na qualidade de vida. Temos a missão, dada pela primeira-dama de fazer as ações sociais chegarem a quem mais precisa e estamos empenhando todos os nossos esforços para isso. Sabemos que ainda muito é necessário, mas com todos esses investimentos, Mato Grosso será sim um Estado ainda melhor para todos”, finalizou a secretária de Assistência Social e Cidadania.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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