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“A força e a resiliência das mulheres: celebrando o Dia Internacional da Mulher”

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No dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data que tem como objetivo homenagear e reconhecer as conquistas e lutas das mulheres ao longo da história. Nessa data, são realizadas diversas atividades e eventos em todo o mundo, com o intuito de promover a igualdade de gênero e combater a discriminação e violência contra as mulheres.

O Dia da Mulher surgiu no início do século XX como resultado das reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho, igualdade salarial e direito ao voto. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 e desde então tem sido uma importante ferramenta de conscientização e mobilização em prol dos direitos das mulheres.

Apesar dos avanços conquistados ao longo dos anos, ainda há muito a ser feito para alcançar a igualdade de gênero. As mulheres continuam enfrentando desafios e obstáculos em diferentes áreas, como o mercado de trabalho, a política e a violência doméstica. Portanto, o Dia da Mulher também serve como um lembrete de que a luta pela igualdade de gênero é contínua e necessária.

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Além disso, é importante destacar que o Dia da Mulher não é apenas uma data para presentear e parabenizar as mulheres, mas sim uma oportunidade de refletir sobre as desigualdades de gênero e buscar formas de combatê-las. É um momento para valorizar as conquistas das mulheres, mas também para reconhecer as dificuldades que ainda existem e se comprometer com a construção de um mundo mais justo e igualitário.

Portanto, no dia 8 de março, é fundamental lembrar que a luta pela igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos, homens e mulheres, e que juntos podemos criar um futuro mais igualitário e inclusivo para todas as pessoas.

Elizângela Tenório, jornalista, está como secretária de comunicação da Câmara Municipal de Cuiabá.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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