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AACCMT completa 26 anos com mais de 20 mil atendimentos a crianças e adolescentes com câncer

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A Associação dos Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACCMT) celebra, nesta quinta-feira (24), 26 anos de fundação e dedicação ao atendimento de crianças e adolescentes com câncer. Ao longo dessa trajetória, a instituição já realizou cerca de 22 mil atendimentos.

Para celebrar a data, uma pequena confraternização foi realizada na unidade, reunindo assistidos e colaboradores da instituição.

Localizada no bairro Alvorada, em Cuiabá, a sede da AACCMT é mantida por doações e campanhas realizadas ao longo do ano. A estrutura atual conta com quartos, refeitório, biblioteca, banheiros, recepção e área administrativa. Fundada em 24 de abril de 1999, a instituição também acolhe os acompanhantes das crianças atendidas.

A grande expectativa de assistidos e colaboradores é a construção da nova sede, no bairro Centro América. O novo espaço promete aprimorar o atendimento e oferecer ainda mais conforto às crianças e adolescentes em tratamento oncológico. O projeto prevê quartos com banheiros individuais, auditório, bazar e uma área de lazer. O terreno foi cedido pela Prefeitura de Cuiabá e aguarda a finalização de trâmites para o início das obras.

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“São mais de duas décadas acolhendo, cuidando e lutando ao lado de crianças e adolescentes que enfrentam o câncer com coragem e esperança. Estamos muito animados com o projeto da nova sede, que vai nos permitir oferecer um atendimento ainda mais humanizado e confortável. A força da AACCMT vem da união de pessoas que acreditam no poder da solidariedade”, destacou o vice-presidente e fundador da AACCMT, Benildes Aureliano Firmo.

Sobre a AACCMT
A AACCMT oferece hospedagem gratuita para crianças com câncer e um acompanhante. Os pacientes vêm, principalmente, do interior de Mato Grosso, de outros estados, de áreas indígenas e até de outros países, em busca de tratamento em centros especializados em oncologia pediátrica na capital.

Doações
Todas as despesas da instituição – como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene, além da capacitação de voluntários e funcionários -são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. Interessados em contribuir podem entrar em contato pelo telefone: (65) 3025-0800.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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