MATO GROSSO
AACCMT participa de workshop realizado pelo Instituto Ronald McDonald no Rio de Janeiro
MATO GROSSO
A equipe de coordenação técnica e científica da Associação de Amigos da Criança com Câncer (AACCMT) participou do Workshop “Diagnóstico Precoce”, promovido pelo Instituto Ronald McDonald, no Rio de Janeiro.
O evento reúne nesta sexta e sábado (30), profissionais e organizações de todo o Brasil que conduzem o programa em suas regiões e tem como objetivo compartilhar conhecimentos e boas práticas no apoio a crianças e adolescentes em tratamento oncológico, além de promover a troca de experiências entre as entidades envolvidas.
Durante o workshop, a equipe da AACCMT teve a oportunidade de participar de palestras e atividades práticas sobre temas relevantes, como estratégias de acolhimento, suporte psicológico, e as novas abordagens no atendimento às famílias de crianças com câncer.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A doença é a que mais acomete o público de 1 a 19 anos. O número de casos novos de câncer infantojuvenil estimado para o Brasil pelo Instituto, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.930 mil registros.
A participação no evento é parte do compromisso da AACCMT em oferecer apoio contínuo e de qualidade aos pacientes e suas famílias, além de fortalecer a rede de suporte que contribui para a recuperação e o bem-estar das crianças em tratamento.
“O aprendizado adquirido será fundamental para a melhoria dos nossos serviços e para garantir que as crianças e suas famílias recebam o melhor atendimento possível em Mato Grosso”, afirmou a gestora Executiva DI da AACCMT, Perolina Cézar.
No estado, o programa teve duas edições realizadas na Universidade de Várzea Grande (Univag), para as turmas de medicina e enfermagem nos meses de agosto e outubro deste ano. O programa já treinou mais de 30 mil profissionais no Brasil e este treinamento contou com a colaboração do coordenador científico do projeto, Dr. Wolney Taques, que também acompanhou o Workshop no Rio de Janeiro.
Sobre a AACCMT
A instituição hospeda gratuitamente crianças com câncer e um acompanhante. Entre os atendidos, estão assistidos que residem no interior de Mato Grosso, em outros Estados, de área indígena e de outros países que necessitam ficar em tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá. Conforme último levantamento da diretoria, em 25 anos a AACCMT acompanhou 794 assistidos e 19.114 atendimentos.
Doações
Todas as despesas da instituição, como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene, capacitação de voluntários e funcionários são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. As doações podem ser feitas pelo telefone: (65) 3025-0800


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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