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Ações de fiscalização resultam em mais de 100 prisões por embriaguez ao volante em janeiro

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Ao longo do mês de janeiro, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) em parceria com as demais forças de Segurança Pública realizou 30 operações de fiscalização de trânsito nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Nova Mutum e Cáceres.

Durante as operações, foram fiscalizados 1.632 veículos, 762 foram autuados e 532 removidos. Também foram realizados 762 testes de alcoolemia e 112 pessoas foram presas em flagrante por embriaguez ao volante, crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro e que coloca em risco a vida do condutor e de terceiros.

Os agentes confeccionaram 1.153 Autos de Infração de Trânsito, sendo 148 por conduzir veículo sob efeito de álcool e 210 de motoristas inabilitados flagrados na direção de veículos.

No dia 26 de janeiro, um homem foi conduzido à delegacia por suspeita de falsidade ideológica durante uma barreira de fiscalização do Detran e Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, no bairro Novo Milênio, em Cuiabá.

“Quando abordado pelos agentes ele apresentou uma CNH e RG falsificados e, no interior do veículo, havia dois celulares com suspeita de serem produtos de furto”, contou a gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix. 

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Após checagem na delegacia, foi constatado que o homem já tinha passagem pela polícia e estava com mandado de prisão em aberto. “Através da fiscalização de trânsito é feita a verificação da conduta, situação de regularidade dos veículos e seus condutores dentro de um caráter educativo, preventivo e repressivo, zelando pela promoção da efetiva segurança”, reforçou Kelli.

O Detran-MT e as demais forças de Segurança Pública do Estado estão diariamente nas ruas visando reduzir os índices de irregularidades administrativas, civis e até criminais que colocam em risco a vida das pessoas no trânsito, buscando conscientizar, estimular boas práticas e a mudança de comportamento no trânsito para salvar vidas.

As operações diárias em Cuiabá e Várzea Grande são realizadas pela equipe de fiscalização do Detran em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTRAN).

Já a operação Lei Seca é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) com participação do Detran-MT, Polícia Militar (PMMT), por meio do Batalhão de Trânsito; Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran); Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Guarda Municipal de Várzea Grande e Serviço de Operações Especiais (SOE) do Sistema Penitenciário.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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