MATO GROSSO
Ações do projeto PlanificaSUS fortalecem a atenção primária à saúde no Sul de MT
MATO GROSSO
O primeiro Seminário da Atenção Primária à Saúde e a primeira Mostra da Planificação da Região de Saúde Sul Mato-Grossense ocorrem em parceria com o município de Rondonópolis e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; eventos marcam o encerramento da Fase 2 do Projeto PlanificaSUS MT na região.
O projeto Planificação da Atenção à Saúde (PlanificaSUS) pretende fortalecer os macroprocessos da Atenção Primária à Saúde (APS) e Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) implementando o autocuidado apoiado, cuidados continuados e paliativos, segurança do paciente e os da vigilância em saúde.
O superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes, explica que o seminário e a mostra visam viabilizar o compartilhamento do conhecimento e dar visibilidade às experiências e boas práticas das equipes de saúde da APS e da AAE que o projeto proporcionou na região.
“Vamos realizar reflexões e debates sobre o cuidado em saúde mental na atenção primária à saúde; estratificação de risco da hipertensão e diabetes; estratificação de risco do idoso; segurança do paciente na APS, entre outros. Para tanto, contaremos com palestrantes e facilitadores de minicursos da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, da SES e dos municípios de Rondonópolis e Primavera do Leste”, acrescenta o gestor.
Conforme a coordenadora da Atenção Primária da SES, Regina Paula Amorim, durante os eventos serão entregues aos gestores municipais de saúde da região, placas de reconhecimento pelo trabalho das equipes que compõem as Unidades de Saúde em Planificação, também serão premiadas as melhores experiências apresentadas durante a mostra de saúde, nas modalidades banner e apresentação oral.
“Trata-se de um momento para comemorar as conquistas, aprender com as inovações e fortalecer ainda mais o compromisso com a excelência no atendimento à saúde da população mato-grossense”, afirma Regina.
O PlanificaSUS-MT
A escolha estratégica da Região de Saúde Sul Mato-grossense para iniciar a implementação do projeto foi anunciada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) por meio da Resolução CIB Nº 016 de 04 de abril de 2019. Em julho de 2019, a Fase 1 do projeto PlanificaSUS-MT foi lançada e passou por etapas preparatórias e quatro etapas operacionais, como ciclos de workshops presenciais e virtuais, finalizando em dezembro de 2020.
Em outubro de 2021, após a adesão da SES e dos municípios da Região de Saúde Sul Mato-grossense à Fase 2 do PlanificaSUS MT, o Projeto foi retomado com o apoio da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, incluindo a recuperação das etapas suprimidas devido à pandemia de Covid-19 na Fase 1. Nesta etapa foi utilizado as mesmas estratégias de trabalho da primeira, como ciclos de workshops presenciais e virtuais. Os temas abordados foram integração e comunicação entre a APS e a AAE; monitoramento e avaliação; autocuidado apoiado; cuidados paliativos; segurança do paciente na APS; e macroprocessos da vigilância em saúde.
“À medida que a Fase 2 do projeto chega ao seu término na Região de Saúde Sul Mato-grossense, reiteramos sua máxima importância, uma vez que proporcionou momentos específicos de diálogo na construção social da APS, na organização dos seus macroprocessos e microprocessos e na integração com a Atenção Ambulatorial Especializada da região, especialmente no cuidado materno infantil, refletindo na melhor satisfação dos usuários do SUS e na qualidade do cuidado ofertado”, explica Regina.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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