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Ações no combate à violência contra a mulher são realizadas nas unidades socioassistenciais de Cuiabá

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Até o final do mês de agosto, várias ações serão realizadas nas unidades socioassistenciais de Cuiabá, com o objetivo de chamar a atenção e reforçar a as ações contra violência doméstica. Além de sensibilizar a sociedade para a necessidade de uma mudança cultural, essas ações visam conscientizar a população sobre a gravidade desse problema social e oferecer apoio e recursos às mulheres vítimas de violência.

Para dar continuidade aos eventos, nesta sexta-feira (11), a partir das 9h, serão realizadas oficinas voltadas ao Programa de Atenção Integral à Família (Paif) no Cras Novo Colorado. No mesmo dia e horário, haverá uma atividade específica voltada ao combate à violência contra a mulher, destinada às meninas assistidas pelo programa Siminina, que participarão de jogos e brincadeiras lúdicas. Essas atividades ocorrerão de forma simultânea em todas as unidades do projeto, em dois turnos, das 8h às 10h e das 14h às 16h.

No Cras do bairro Pedregal, também no dia 11 de agosto, a partir das 14h30, os usuários participarão de uma Roda de Conversa, proporcionando a oportunidade de trocar experiências, ouvir relatos e esclarecer dúvidas.

As ações não se limitam a esses eventos. O Cras do Getúlio Vargas também preparou uma ação especial para abordar o combate à violência contra a mulher por meio de uma Roda de Conversa com o tema ‘Conscientização sobre as situações de violência registradas naquela região’. O encontro está agendado para o dia 11 (sexta-feira), a partir das 9h,  em formato presencial.

“A dedicação ao combate à violência contra a mulher não deve se restringir apenas a este mês, em que o evento ‘Agosto Lilás’ concentra a atenção. Pelo contrário, essa dedicação deve ser mantida durante todo o ano, como parte do esforço contínuo para erradicar a violência contra a mulher”, afirmou a secretária interina de Assistência Social, Direitos Humanos e Pessoa com Deficiência, Clausi Barbosa.

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Essas ações de mobilização têm como base a conscientização e a educação. Palestras, rodas de conversa e campanhas de sensibilização são algumas das ferramentas utilizadas para informar a população sobre as diversas formas de violência contra a mulher e seus impactos devastadores.

Para a próxima semana, estão planejadas outras ações relacionadas ao tema. No dia 16 (quarta-feira), a partir das 15h, os assistidos do Centro de Convivência de Idosos (CCI) João Guerreiro participarão de uma atividade virtual por meio do grupo de WhatsApp da unidade. O tema escolhido para abordagem é ‘Direitos Humanos: Violência contra a mulher’.

Na sexta-feira (18), na unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) no bairro Dom Aquino, região central de Cuiabá, acontecerá uma palestra com o título ‘Agosto Lilás – Mês de Conscientização para o fim da Violência Contra a Mulher’, ministrada pela Psicóloga Clínica e Psicopedagoga, Dra. Maria Auxiliadora de Oliveira, detentora de Doutorado em Psicologia Comunitária pela Universidad Central de Las Villas (Cuba) e Mestrado em Educação pela UFMT. O evento terá início às 14h, em formato presencial.

Nesse mesmo dia, no CCI Aideê Pereira, a partir das 08h, está programada uma palestra com a delegada da Polícia Civil, Dra. Jannira Laranjeira Siqueira Campos de Moura.

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No dia 21 (segunda-feira), a partir das 9h, a população do CCI Padre Firmo terá a oportunidade de compartilhar ideias e experiências, com foco na conscientização para o Fim da Violência contra a Mulher.

No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Dr. Fábio, no dia 24, a atividade será de acolhimento e roda de conversa sobre as orientações principais relacionadas aos tipos de violência, canais de denúncia e rede de apoio às mulheres vítimas de violência. A ação acontecerá no período da tarde, das 14h às 15h.

E para encerrar a programação do Agosto Lilás, nos dias 25, 28 e 31 de agosto também estão agendadas atividades nas unidades dos Cras do Jardim União, Cras Osmar Cabral, Cras Nova Esperança e Cras Pedra 90.

“Neste Agosto Lilás, é fundamental que todos os indivíduos e instituições se unam para fortalecer a luta contra a violência doméstica e promover uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres. A Assistência Social, com sua dedicação e expertise, desempenha um papel crucial nesse cenário, lembrando-nos de que a mudança começa quando nos unimos em prol de um objetivo comum”, enfatizou a secretária.

“Em resumo, as ações de mobilização em curso nas unidades socioassistenciais são um lembrete poderoso de que o combate à violência contra a mulher exige o engajamento de todos os setores da sociedade. Ao unir esforços, educar, sensibilizar e apoiar as vítimas, podemos criar um ambiente onde a igualdade de gênero prevaleça e a violência seja finalmente erradicada”, concluiu a primeira-dama, Marcia Pinheiro.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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