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Acrismat se reúne com prefeito de Sinop para viabilizar selo do Sisbi em frigoríficos da cidade

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A suinocultura mato-grossense, que voltou a crescer em 2024 após dois anos em crise, tem cenário otimista para 2025, porém, ainda esbarra em gargalos que impedem um crescimento mais sólido da atividade. Um desses entraves, é a falta de frigoríficos com o selo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), que possibilita comercializar a produção com outros estados do país, questão que a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) busca uma solução há pelo menos um ano.

Atualmente Mato Grosso conta com aproximadamente 20 plantas frigoríficas aguardando a habilitação no Sisbi, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A escassez de médicos veterinários “oficiais”, segundo o setor produtivo e órgãos de fiscalização, é o principal entrave para o avanço de tais adesões.

Nesta segunda-feira (31), a diretoria da Acrismat, com apoio do Fórum Agro MT e do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, se reuniu com o prefeito de Sinop, Roberto Dorner, para buscar a solução deste problema e que pode beneficiar dois frigoríficos localizados no município. Para o frigorífico conseguir o selo, é necessária a presença de um médico veterinário no estabelecimento para inspeção da produção.

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“Foi uma reunião produtiva. O prefeito Dorner entendeu a demanda e a necessidade de se resolver esse gargalo. Se prontificou imediatamente a contratar os veterinários necessários para atender os frigoríficos que estão buscando a certificação do Sisb. Colocou sua equipe para trabalhar nessa questão, estão todos comprometidos e empenhados para buscar um resultado rápido possível, seguindo lógico, todos os trâmites legais”, explicou o presidente da Acrismat, Frederico Tannure Filho.

Segundo levantamento da Acrismat, hoje aproximadamente cinco frigoríficos de suínos buscam habilitação do Sisbi. “Conforme eles ampliam o mercado deles, amplia a busca pelo suíno e isso vem de encontro com aquilo que o produtor precisa, que a suinocultura do estado como um todo precisa, de mais mercado para trabalhar sua produção. Estamos fazendo esse movimento também em outros municípios estratégicos, para solucionar esse entrave e dar melhores condições para a suinocultura de Mato Grosso crescer”, afirmou Tannure.

O deputado estadual, Dilmar Dal Bosco, reforçou que com o Sisbi o setor produtivo da região ganha em competitividade e além de aquecer a economia da região. “É um passo fundamental para ampliar o mercado dos nossos produtores e valorizar a agroindústria local. Reforço o compromisso com o crescimento sustentável do município. Como deputado estadual e morador de Sinop, sigo atuando com responsabilidade e dedicação para que as demandas da nossa população sejam atendidas”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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