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Agenda Kizomba da Resistência encerra mês da consciência negra com programação cultural

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A agenda de ações do Centro Cultural Casa das Pretas, Kizomba da Resistência inicia neste sábado (19.11) e segue até o fim de novembro. As atividades serão realizadas pela Casa das Pretas em parceria com outros coletivos.

“A agenda Kizomba da Resistência é uma celebração da luta e conquistas do povo negro. A palavra Kizomba é de origem Angolana e significa festa em Kimbundu, umas das línguas mais faladas do país”, explica Antonieta Costa, presidente do Instituto de Mulheres Negras e coordenadora da Casa das Pretas.

Para o dia 22 de novembro, está reservada a abertura da exposição “Grandes Heroínas Negras”, juntamente com a entrega da primeira parte da reforma do Centro Cultural Casa das Pretas, e a exposição de algumas bonecas e atividades promovidas pelo projeto Pretas em Movimento, com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“Para realização da agenda, foi necessária uma articulação entre coletivos, instituições e a própria Secel, mais uma vez juntando força para promover a valorização da cultura negra dentro de Mato Grosso”, destaca Antonieta.

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Programação

19 de novembro – 20h – Negritude na Praça – 1ª Mostra de Economia Criativa do Espaço Manga Preta

Local: Manga Preta

20 de novembro – 09h às 20h – Atividades Ballroom MT

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

22 a 25 de novembro – 14h às 18h – Exposição Grandes Heroínas Negras – Coletivo Negro Universitário (CNU), em parceria com o Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT (MACP)

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

22 de novembro – 19h – Apresentação: 1ª parte da Reforma Preservar e ações do projeto “Pretas em Movimento”

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

23 de novembro – 19h – FavelAtiva – Festa de Hip- Hop e Apresentação da Ballroom MT

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

24 de novembro – 19h – Exibição do filme: Intersecção – A História de Quem Migra – Rodrigo Zaiden

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

25 de novembro – Show de Gê Lacerda em comemoração ao novembro negro

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Local: Centro Cultural Casa das Pretas

26 de novembro – 10h – Encontro RENAFRO: As plantas e o Sagrado – Entrada 1 k de alimento não perecível – retirada de ingressos dia 24 e 25 na Casa das Pretas

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

27 de novembro – 09h às 20h – Atividades Ballroom MT

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

29 de novembro – 19h – Exibição dos filmes “A velhice Ilumina o Vento”, “Farinha, Festas e memórias”, “As mãos Beneditas de Justina” e “Pandorga”, do Coletivo Quariterê

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

30 de novembro – 10h30 – Visita dos Defensores Públicos

30 de novembro – 19h – Formação: Afroempreendedorismo e produção cultural – Movimento Vambora

Local: Centro Cultural Casa das Pretas

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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