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Agentes de segurança oferecem atividades recreativas a crianças no Hospital do Câncer

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Policiais militares da Base Comunitária de Segurança Pública do Bairro Jardim Araés, em Cuiabá, e integrantes de outras forças de segurança vão oferecer nesta quarta-feira (23.08), a partir de 9h, atividades às crianças em tratamento no Hospital do Câncer de Mato Grosso (HCan).

O evento é uma parceria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) com a Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros Militar, Força Nacional de Segurança Pública, Companhia Raio de Motopatrulhamento, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (SINART).

O tenente da Polícia Militar, Herbe Rodrigues da Silva, afirmou que o objetivo é levar alegria às crianças, diminuindo assim os níveis de ansiedade e estresse gerados pelo tratamento.

“A visita começará com uma apresentação musical da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, uma vez que a música é uma estratégia de auxílio na recuperação dos pacientes”, pontuou o tenente.

Em seguida, haverá uma área de recreação, onde as crianças poderão assistir uma apresentação circense, participar de atividades e brincadeiras, e ver viaturas da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, a embarcação da Marinha do Brasil, jipes do Exército Brasileiro e as motocicletas da Companhia Raio de Motopatrulhamento, expostos no local.

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Também será realizada uma oficina de recreação da marinha, que vai ensinar as crianças a fazer nós, amarrações e atividades com cordas, transmitindo conhecimento enquanto promove também um momento de diversão.

Por fim, as crianças vão fazer um passeio nas viaturas da PM, escoltadas pelas motos do RAIO, nas proximidades do Hospital do Câncer.

“O objetivo é que todas elas tenham a oportunidade de entrar na viatura, conhecer, apertar um intermitente, um sonoro, para despertar a curiosidade e descontração. E também tirar elas o máximo possível da rotina no hospital e criar um momento bem recreativo para a criançada”, destacou o tenente.

*Sob supervisão de Alecy Alves

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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