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“Agora está bom demais”, afirma sitiante que pode atravessar rio com segurança após Governo construir ponte de concreto

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A realidade dos moradores de Juara mudou depois que o Governo de Mato Grosso construiu uma ponte de concreto, de 210 metros, sobre o Rio dos Peixes, ligando a MT-338 ao Distrito de Paranorte. A sitiante Alaide Rodrigues dos Santos, de 75 anos, que mora no mesmo lugar desde 1975, é testemunha dessa mudança.  

Antes da construção da ponte, os moradores de Juara e região enfrentavam grandes desafios de locomoção. Era preciso se arriscar, passando por uma antiga ponte de madeira bastante danificada.

“No tempo das águas, a gente pousava do todo lado do rio. A gente já carregava um fogareiro e as coisas para fazer comida”, afirmou a sitiante, ao relembrar a evolução na região e dos tempos em que a travessia do rio exigia o uso de barcos improvisados, o que tornava o acesso à cidade um processo demorado e perigoso.

Depois, uma ponte de madeira foi construída, mas ainda não resolveu completamente o problema. A situação se agravava durante as cheias e a antiga ponte de madeira ficava submersa, isolando ainda as comunidades, até que o problema definitivamente foi resolvido na atual gestão, com o investimento de R$ 12,7 milhões na estrutura de concreto.

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“Agora está bom demais, muito bom”, enfatizou Alaíde sobre a ponte que foi liberada para o trânsito em novembro de 2023. 
Ponte sobre o Rio dos Peixes tem 212 metros de extensão – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Com a nova estrutura de concreto, o cotidiano dos moradores mudou. O acesso seguro e constante ao longo do ano eliminou a dependência de condições climáticas para travessia e transporte. A melhoria na infraestrutura rodoviária permitiu um fluxo mais eficiente de bens e serviços, essencial para o desenvolvimento local.
Roseli Ferreira notou avanço no comércio após construção de ponte – Foto: Mayke Toscano – Secom/MT

A comerciante Roseli Ferreira Domingues, que tem uma mercearia na região, destacou o avanço para os moradores após a conclusão da obra. “É uma melhoria muito grande para a região. Não só para mim, mas, para todos que moram para cá, foi muito bom”, afirmou.

A ponte é uma das 294 construídas pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) nos últimos cinco anos, representando um avanço importante na política de desenvolvimento de Mato Grosso.

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A Sinfra publicou as licitações para construir mais 11 pontes de concreto no Estado.

Veja abaixo a reportagem do jornalista Israel Prates: 

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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