MATO GROSSO
“Agora está bom demais”, afirma sitiante que pode atravessar rio com segurança após Governo construir ponte de concreto
MATO GROSSO
Antes da construção da ponte, os moradores de Juara e região enfrentavam grandes desafios de locomoção. Era preciso se arriscar, passando por uma antiga ponte de madeira bastante danificada.
“No tempo das águas, a gente pousava do todo lado do rio. A gente já carregava um fogareiro e as coisas para fazer comida”, afirmou a sitiante, ao relembrar a evolução na região e dos tempos em que a travessia do rio exigia o uso de barcos improvisados, o que tornava o acesso à cidade um processo demorado e perigoso.
Depois, uma ponte de madeira foi construída, mas ainda não resolveu completamente o problema. A situação se agravava durante as cheias e a antiga ponte de madeira ficava submersa, isolando ainda as comunidades, até que o problema definitivamente foi resolvido na atual gestão, com o investimento de R$ 12,7 milhões na estrutura de concreto.
“Agora está bom demais, muito bom”, enfatizou Alaíde sobre a ponte que foi liberada para o trânsito em novembro de 2023.
Ponte sobre o Rio dos Peixes tem 212 metros de extensão – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Com a nova estrutura de concreto, o cotidiano dos moradores mudou. O acesso seguro e constante ao longo do ano eliminou a dependência de condições climáticas para travessia e transporte. A melhoria na infraestrutura rodoviária permitiu um fluxo mais eficiente de bens e serviços, essencial para o desenvolvimento local.
Roseli Ferreira notou avanço no comércio após construção de ponte – Foto: Mayke Toscano – Secom/MT
A comerciante Roseli Ferreira Domingues, que tem uma mercearia na região, destacou o avanço para os moradores após a conclusão da obra. “É uma melhoria muito grande para a região. Não só para mim, mas, para todos que moram para cá, foi muito bom”, afirmou.
A ponte é uma das 294 construídas pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) nos últimos cinco anos, representando um avanço importante na política de desenvolvimento de Mato Grosso.
A Sinfra publicou as licitações para construir mais 11 pontes de concreto no Estado.
Veja abaixo a reportagem do jornalista Israel Prates:
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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