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Agricultores familiares recebem apoio do Governo do Estado em toda a cadeia de produção e na comercialização

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O Governo de Mato Grosso tem realizado uma série de ações para beneficiar o produtor familiar, que vão desde a análise da vocação de culturas até a comercialização da produção. Os investimentos do Estado na agricultura familiar passam de R$ 384,1 milhões desde 2019.

A Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) distribuiu 540 mil mudas de plantas frutíferas, sendo 300 mil de café e 240 mil de banana e entregou mais de 300 veículos para assistência técnica e transporte e 1.000 tendas para a venda dos produtos em feiras livres, respectivamente.

Os produtores são acompanhados o tempo todo pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), com orientação técnica específica para cada tipo de cultura.
Tendas foram entregues para a venda de produtos em feiras livres

Para o plantio, o Estado ainda ofereceu tratores e outras máquinas pesadas e calcário para a correção do solo, com investimento de R$ 141,3 milhões em mecanização e implementos agrícolas.

“Nós também entregamos picapes, caminhonetes e caminhões para ajudar os produtores no transporte da produção até as feiras, de modo que consigam comercializar a produção, porque não adianta ter aumento na produção e não conseguir vender. O Governo do Estado, na gestão Mauro Mendes, tem realizado uma série de ações para beneficiar o produtor rural”, afirmou a secretária de Agricultura Familiar do Estado, Teté Bezerra.

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Ao todo, foram entregues 151 tratores e 150 caminhonetes e picapes, além de caminhões basculantes, caminhão baú refrigerado e caminhão-pipa.

Seaf também inaugurou duas feiras livres municipais, uma em Lucas do Rio Verde, Nortelândia e Chapada dos Guimarães, que já teve a primeira etapa inaugurada, e está reformando outras quatro, em Juara, além da instalação de usina fotovoltaica para a geração de energia solar na feira de Alta Floresta.

Na feira de Chapada dos Guimarães, que teve a ampliação inaugurada em junho deste ano, houve investimento de R$ 548 mil. A estrutura possui 154,46 m² de área coberta, com sala de administração, banheiros, cinco boxes e depósitos de resíduos, com espaço para 40 estandes.

“A gente está vendo um horizonte muito grande. Ainda bem que está acontecendo. Para nós é uma vitória. É um sonho realizado. Quantas vezes a gente passava dificuldade com nossos produtos, vinha chuva, friagem, o pessoal ia embora e a gente não vendia nossos produtos, então a gente vinha lutando por isso e graças a Deus e ao Governo do Estado foi realizado”, afirmou produtor familiar de Chapada dos Guimarães, Gilberto de Oliveira.

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O governo também tem feito parcerias com a iniciativa privada para ampliar as cadeias produtivas. Para fortalecer a agricultura familiar na Baixada Cuiabana, foi firmada uma parceria com a Amaggi, por meio da Fundação André e Lucia Maggi. Serão atendidas, inicialmente, 140 famílias com um projeto que busca desenvolver o segmento nos 14 municípios da região e incentivar os jovens a permanecerem nas propriedades familiares da zona rural.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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