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Alfabetizadores e coordenadores do Mais MT Muxirum participam de encontro estadual

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realizou, nesta quarta-feira (30.03), o Encontro Estadual dos Alfabetizadores e Coordenadores do Mais MT Muxirum.  O evento realizado de forma virtual abordou como deve ser conduzido o processo de alfabetização de jovens a partir de 15 anos e adultos que participam do programa em Mato Grosso. As aulas de 2022 em Cuiabá iniciaram na semana passada e nos 106 municípios do interior do Estado, que já aderiram ao programa este ano, as aulas começam no dia 4 de abril.

“Para realizar o programa é feito o processo de busca ativa destes estudantes e os coordenadores e alfabetizadores são essenciais para que incentivem, quebrem preconceitos e deem condições para que o processo de aprendizagem seja concluído com sucesso”, destacou a secretária adjunta de Gestão Educacional, Valdelice de Oliveira.

Palestrante do evento, o professor doutor Elismar Bezerra Arruda da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (Coeja), ressalta que as aulas devem ser ministradas com paciência, de forma humanizada e ambientando o aluno para que ele se sinta confortável com a proposta de ensino. Ele trabalhou o tema Concepções de Alfabetização Segundo Necessidades e Interesses Diversos.

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“O alfabetizador deve sempre trabalhar palavras do universo vocabular dos alfabetizandos, evitando que seja um processo enfadonho. Podem ser utilizadas questões como o uso do transporte coletivo, a função que desempenha no trabalho ou uma simples compra no supermercado. Todos têm capacidade para aprender e saber mais do que sabem”, disse.

A iniciativa do Governo de Mato Grosso visa erradicar o analfabetismo até 2025 e é desenvolvida por meio do regime de colaboração entre o Governo do Estado e o município, com atendimento flexibilizado quanto ao local – pode ocorrer em centros comunitários, igrejas, escolas – e com turma reduzida, de 10 a 15 alunos no máximo.

O Governo executa o apoio técnico e pedagógico, realizando a formação de profissionais, avaliações externas, premiação de escolas e acompanhamento das ações.  A expectativa da Secretaria de Estado de Educação é atender cerca de 30 mil pessoas em 2022. O investimento é de R$ 14,7 milhões ao ano.

“Quero parabenizar o Governo do Estado pela expertise na condução desse programa que já alfabetizou mais de 10 mil pessoas. A meta para este ano é grande, mas estamos confiantes que será cumprida e vamos vencer o analfabetismo no Estado”, afirmou Manoel Sátiro Silveira, responsável pelo Mais MT Muxirum.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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