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AMM completa 40 anos, presidente Neurilan Fraga destaca história, e cobra descentralização de recursos

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Nesta quinta-feira, dia 04 de maio, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) completa 40 anos de fundação. A entidade, que tem como objetivo a representação dos municípios de Mato Grosso, vem desempenhando um importante papel na luta pelos interesses das cidades do estado ao longo desses anos.

A AMM foi fundada em 1983, logo após a divisão de Mato Grosso, que deu origem ao estado de Mato Grosso do Sul. Com a nova configuração administrativa, os municípios mato-grossenses se viram diante de novos desafios e necessidades, e a criação da AMM se fez necessária para que as demandas fossem atendidas.

O primeiro presidente da AMM foi o então prefeito de Cuiabá  Anildo Lima Barros (1983/1985, que ficou à frente da entidade por dois anos. Desde então, a AMM já teve diversos presidentes, cada um com sua contribuição para a história da associação.

A ata de constituição registra a assinatura de 53 prefeitos, que se uniram em torno do projeto, idealizado pelas principais lideranças municipais da época, com o apoio do então governador Júlio José de Campos, hoje deputado estadual.

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Atualmente, a AMM é presidida por Neurilan Fraga, que está no cargo desde 2013. Durante sua gestão, Neurilan tem se destacado por ser um presidente atuante e presente nas demandas dos municípios, buscando sempre soluções para os problemas enfrentados pelas gestões municipais.

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Entre as principais ações da AMM nos últimos anos estão a luta pela descentralização dos recursos e o equilíbrio financeiro dos municípios, além da defesa dos interesses dos gestores municipais junto aos poderes estadual e federal.

Ao completar 40 anos de fundação, a Associação Mato-grossense dos Municípios reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses dos municípios, buscando sempre soluções que contribuam para o desenvolvimento das cidades e melhoria da qualidade de vida da população.

O presidente Neurilan que se prepara para disputar as eleições internas na instituição nos próximos dias, comentou sobre o aniversário de 40 anos de fundação, “Hoje é um dia especial na vida do poder municipalista de Mato Grosso, eu quero nesta data agradecer os ex-prefeitos e os prefeitos atuais que construíram essa história de luta, uma história de luta e de comprometimento em interesses dos municípios”. Destacou.

Para o presidente, a luta em defesa dos municípios, a instituição automaticamente acaba defendendo o interesse do cidadão. Destacou também a construção da AMM ao longo dos anos escritas por milhares de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, e líderes políticos que que de uma forma ou de outra contribuíram para o crescimento da associação.

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“São quarenta anos escritos por milhares de lideranças, prefeitos vice-prefeitos vereadores, e líderes políticos, deputados, senadores, governadores, que participaram ativamente desse processo no desenvolvimento do estado do Estado de Mato Grosso. Hoje é um dia feliz para todos aqueles que acreditam no movimento municipalista mato-grossense. Destacou o presidente.

Neurilan fraga também reforçou que a mensagem que fica para os próximos anos é de construção e de muita luta, e cobrou a descentralização dos recursos arrecados pelos municípios e pelo estado ficam concentrados em Brasília, e que isso precisa mudar. E que para os próximos sucessores fica a responsabilidade de construir esse diálogo.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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