MATO GROSSO
“Apagão” nacional deixa 343 mil imóveis sem energia em MT
MATO GROSSO
O apagão nacional ocorrido na manhã desta terça-feira (15) em boa parte do País também afetou cidades de Mato Grosso. Conforme a concessionária Energisa, 343 mil imóveis em todas as regiões do Estado ficaram sem energia.
O ONS (Operador Nacional do Sistema) informou que um problema no sistema nacional levou a interrupção no fornecimento de 16 mil MW de carga.
A interrupção ocorreu devido a abertura, às 8h31 (horário de Brasília), da interligação Norte/Sudeste. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas.
Em nota, a Energisa informou que houve um “evento externo” no Sistema Interligado Nacional, que afetou o suprimento de energia em várias localidades do País.
“Para garantir a segurança do sistema elétrico e por determinação do ONS, foi interrompido o fornecimento de energia elétrica em territórios de sua concessão. O reestabelecimento do serviço está sendo feito à medida que a ONS libera”, informou a empresa.
Por volta das 9h35, a energia já havia sido restabelecida em todo Estado.
Na área de concessão da Energisa Mato Grosso, a última cidade a restabelecer o fornecimento foi Rondolândia. O restante já está com o atendimento normalizado.
Veja municípios atingidos (em atualização):
Juara, Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Paranatinga, Sorriso, Nova Mutum, Sapezal, Sinop, Rondonópolis, Araputanga, Confresa, Vila Rica, Campo Verde, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro Marcos, Lucas do Rio Verde, Poconé, Diamantino, Nortelândia, Nobres, Novo Horizonte do Norte, Tabaporã, Nova Brasilândia, Primavera do Leste, União do Sul, Nova Ubiratã, Marcelândia, Jauru, São José do Xingu, Santa Cruz do Xingu, Reserva do Cabaçal, Vila Bela da Santíssima Trindade, Gaúcha do Norte, Alto Boa Vista, Santiago do Norte, Porto Alegre do Norte, Figueirópolis, Mirassol D’Oeste, Cachoeirinha, Indiavaí e Santo Antonio de Leverger e Rondolândia.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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