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PEGADINHA

Após ameaças falsas de bomba, casal tem casa invadida 43 vezes por equipe da SWAT

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MATO GROSSO

Um casal que foi alvo de “brincalhões” teve uma equipe da SWAT em sua casa 43 vezes.

Os nomes de Patrick Tomlinson e Niki Robinson, de Milwaukee, nos Estados Unidos, foram usados para fazer falsas ameaças de bomba a diversos locais, em três estados.

A “pegadinha”, que começou como um comentário inofensivo no Twitter, resultou em policiais invadindo a propriedade do marido e da mulher e apontando armas para sua cabeça.

No entanto, apesar do alto número de vezes que a dupla foi vítima da brincadeira sem graça, a polícia não conseguiu interromper as falsas denúncias.

O golpe consiste em fazer ligações falsas para as autoridades e relatar ameaças criminais de nível grave ou situações violentas, o que induz os policiais a invadir a casa ou a empresa de uma pessoa inocente.

A ação criminosa ainda é cada vez mais habilitada pela tecnologia, que pode ser usada para mascarar a voz real do chamador, seu número de telefone ou endereço IP (também chamado de “spoofing”) ou para tornar seu relatório falso mais confiável.

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O caso de Patrick Tomlinson e Niki Robinson

No caso de Patrick Tomlinson, os problemas começaram depois que ele postou um comentário casual no Twitter, em 2018, em que dizia nunca ter achado o comediante Norm Macdonald muito engraçado.

De acordo com o tabloide The Daily Beast, o tuíte chamou atenção de pessoas que realizam trolagens online, que logo começaram a assediar, perseguir, personificar e difamar o casal de Milwaukee.

Os golpistas usaram um site próprio junto com contas de rede social no Reddit, no Twitter e no YouTube para atingir os dois e convidar outras pessoas a se aproximar.

Ao falar sobre o constante assédio à NBC News, Patrick disse: “Não nos sentimos seguros em nossa própria casa. Não sabemos quando a porta vai ser arrombada”.

Segundo o homem, uma vez ele desceu as escadas e encontrou meia dúzia de policiais com pistolas em punho, espingardas e fuzis AR-15s, todos apontados para sua cabeça.

Em 10 de dezembro de 2022, falsas ameaças de bomba que mencionavam Patrick causaram a retirada de milhares de fãs de um show de Patti Labelle no Riverside Theatre, em Milwaukee.

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O casal também afirmou que gastou dezenas de milhares de dólares nos últimos cinco anos em uma tentativa de se proteger.

Patrick e Niki entraram com uma ação contra os proprietários de um fórum online que seus perseguidores usaram para atacá-los.

Entretanto, eles foram forçados a retirar o processo e agora dizem que devem mais de 50 mil dólares (cerca de R$ 239,5 mil) em honorários advocatícios às próprias pessoas que os atacaram — o suficiente para, possivelmente, levá-los à falência, disse o casal.

O FBI começou a tomar medidas formais para obter uma imagem abrangente do problema em nível nacional, já que o número de incidentes semelhantes parece estar aumentando.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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