MATO GROSSO
Após críticas por réveillon, prefeito reavalia Carnaval em Chapada
MATO GROSSO
Após receber várias críticas pela realização das festividades de final de ano em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), o prefeito Osmar Froner (MDB) reavalia a realização do Carnaval de 2022. Chapada registrou um aumento de 340% no número de casos de Covid-19 após o período das festas de Réveillon.
Na última semana, o município registrava uma média de cinco casos da doença. Após as festividades, o número subiu para 22 casos.
Froner explicou que a festa foi organizada antes do Natal, quando os indicadores eram seguros. “Nós tomamos a decisão de promover os eventos de final de ano em Chapada bem antes do período natalino. Os nossos indicadores eram bastante seguros, o que nos levou a decidir pela realização dos eventos. Notamos que foi muito tranquila a participação das pessoas e passado isso, observamos que os índices no estado tiveram um aumento e Chapada não diferente de outros municípios. Teve um aumento, de cinco a sete casos para 22 casos”, disse o prefeito.
“É importante relatar que são casos bastante identificados em famílias, pessoas que tiveram duas doses contra a Covid, algumas com doses de reforço, algumas não foram ao show e nem saíram nas ruas, outras saíram nas ruas e foram ao show, algumas pessoas são evangélicas e estiveram no culto. Nós estamos refletindo, mas estamos em baixo risco, estamos monitorando o dia a dia e estamos com a UPA preparada para atendimento, temos atendido de 180 a 200 pessoas por dia, sendo que 70% é de síndrome respiratória da gripe que está se alastrando no país”, acrescentou.
Já em relação às festividades de Carnaval, o prefeito garantiu que o assunto ainda não foi discutido e afirmou que a Prefeitura deve analisar a situação e tomar uma decisão até o dia 20 de janeiro. “Em nenhum momento nós levamos a discussão o Carnaval, porque tínhamos indicadores suficientes para fazer o evento de final de ano. Agora estamos avaliando e até o dia 20 de janeiro estaremos analisando o que acontecendo na cidade e o que está acontecendo em Cuiabá para que a gente tome uma decisão. Também estamos em contato com alguns empresários, donos de bares e restaurantes, para analisarmos caso o nosso índice saia de baixo risco para médio ou alto risco, quais as medidas teremos que tomar”, comentou.
Por fim, Froner orientou que a população mantenha as medidas de biossegurança, como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social. “O que a nossa equipe de saúde tem orientado a população é a não se omitir do uso de máscara, do álcool em gel e do distanciamento tanto nas atividades econômicas em bares, lanchonetes e pousadas, quanto em nível de domicílio”, concluiu o prefeito.
FONTE/REPOST: FOLHAMAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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