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Após implantação de programa, mais de 35 mil crianças foram alfabetizadas na idade certa em Mato Grosso

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Mais de 35 mil alunos das escolas de Mato Grosso foram alfabetizados na idade certa, que é até os sete anos, desde a implantação do Programa Alfabetiza MT. O número corresponde a 77% das crianças matriculadas no 2º ano do Ensino Fundamental.

O Alfabetiza MT foi lançado pelo Governo de Mato Grosso em agosto de 2021, com o objetivo de reduzir as taxas de alfabetização incompleta e letramento insuficiente em séries avançadas, e funciona em regime de colaboração com os municípios. Já aderiram ao programa, 140 prefeituras.

O Governo fica responsável pelo apoio técnico e pedagógico, formação de profissionais, avaliações externas, premiação de escolas e acompanhamento das ações nas prefeituras. Neste ano, é distribuído a todos os alunos beneficiados Material Didático Complementar atualizado.

Para incentivar os municípios a garantir a alfabetização das crianças até os 7 anos, o governo dá apoio financeiro a 200 escolas a cada ano, por meio do Educa MT.

No próximo dia 6 de junho, o Governo fará a entrega de R$ 8,2 milhões em prêmios, sendo R$ 5,5 milhões para as 100 escolas com os melhores índices no Avalia MT e outros R$ 2,7 milhões para as 100 unidades que obtiveram os menores índices, a fim de melhorar o desempenho.

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Entre as 100 escolas com melhor desempenho, os prêmios são divididos em três categorias. O prêmio I será destinado às 80 escolas que obtiveram os melhores resultados no Índice de Desempenho Educacional do Estado de Mato Grosso na Alfabetização (IDEMT-ALFA). Já o Prêmio II é destinado às dez escolas com as maiores evoluções no IDEMT-ALFA em relação à edição anterior do prêmio. Por fim, o Prêmio III contempla dez escolas com IDEMT-ALFA igual ou superior a 5,0 pontos, que possuam os menores desvios-padrão entre os resultados individuais dos estudantes em Língua Portuguesa.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o programa Alfabetiza MT pensa no futuro das crianças, para que possam, com o ensino adequado, avançarem de forma mais efetiva no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na educação superior, ampliando as possibilidades de um futuro melhor a elas.

“O Prêmio Educa MT reafirma o compromisso do Governo com o regime de colaboração e compartilhamento de boas práticas e bom desempenho na alfabetização, envolvendo todos os municípios. Os valores que serão entregues a cada escola serão depositados em conta e cada unidade decidirá, de forma coletiva, como investir os recursos. Além disso, as 100 escolas premiadas deverão assessorar pedagogicamente as 100 escolas apoiadas”, explicou Alan.

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Também serão reconhecidos os 15 professores que mais alfabetizaram em cada uma das Diretorias Regionais de Educação.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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