MATO GROSSO
Arena Pantanal se prepara para receber jogo da seleção brasileira
MATO GROSSO
A limpeza da membrana da fachada é uma das movimentações que já pode ser vista por quem passa pelo local.
“A membrana está um pouco mais evidente porque deu uma diferença, mas todas as melhorias e limpezas periódicas na Arena são constantes e contínuas, afinal, temos jogos do Cuiabá, por exemplo, durante todo o ano pela série A do Campeonato Brasileiro. É um trabalho que ninguém vê, mas as melhorias são realizadas rotineiramente de forma preventiva e corretiva”, afirma o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves.
Luzes artificiais que imitam a luz solar e ajudam a grama a desenvolver raiz e se fortalecer também foram implantadas pela atual gestão do Governo de Mato Grosso, além de um sistema integrado de videomonitoramento e a troca de capacitores dos refletores que garantiu aumento de 40% na luminosidade do campo.
Para que a bola role com perfeição é importante também que haja conservação recorrente do gramado. O engenheiro agrônomo João Paulo de Abreu da empresa World Sports, responsável pela manutenção do campo, detalha que os métodos adotados no período pós jogos são para evitar problemas com rolagem de bola e nivelamento de campo, ou lesões em jogadores.
“É rotina depois de toda partida realizarmos a limpeza do gramado e cobrirmos os buracos que podem vir a abrir. Além disso, a equipe da Arena realiza três vezes por semana o corte da grama, e as marcações das linhas de jogo são feitas antes de todo treino ou jogo”, destaca o engenheiro.
Considerando o atual período climático de baixa umidade, os cuidados estão sendo intensificados para preservar o estado do gramado, e por isso, os jogos dos campeonatos estaduais e treinamentos no local, no período de 10 de setembro a 12 de outubro, estão suspensos.
“Agora em setembro temos essa janela maior de recuperação entre os jogos, assim podemos seguir com a programação de adubações e pulverizações mais frequente e que estimulem o gramado a se desenvolver e estar na melhor condição possível para receber a partida”, explica o secretário.
Também estão no cronograma a manutenção dos geradores, mais reparos na rede elétrica e hidráulica, nos vestiários e na iluminação da área externa do complexo. Além disso, desde o ano passado, o estádio conta com uma equipe de 100 trabalhadores que realizam serviços de limpeza contínua dos espaços, incluindo arquibancadas.
Seleção canarinho em Cuiabá
Com investimentos do Governo do Estado em sua estrutura, a Arena Pantanal foi escolhida como palco do terceiro jogo do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Após 21 anos sem receber a seleção masculina principal, a escolha aconteceu após visitas técnicas de equipes da CBF, em agosto, que analisaram todos os quesitos necessários para que o estádio pudesse receber pela primeira vez uma partida oficial.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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