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Artesanato mato-grossense atrai compradores de outros países em feira no Ceará

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Com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), oito artesãos de Mato Grosso participam da 5ª Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), que é realizada em Fortaleza (CE), até domingo (1º). Eles já tiveram 3 mil peças mato-grossenses vendidas durante três dias de evento. Além de compradores nacionais, a feira atraiu público de países estrangeiros, como Áustria e Japão.

O artesão Peti Waura, da Aldeia Alamo, do munícipio de Paranatinga, é um dos expositores que tiveram a oportunidade de participar da International Business Round (Rodada de Negócios), realizada pela Fenacce.

Peti Waura já comercializou 300 peças para compradores do Reino Unido, Áustria, Jordânia e Japão. Peti explica que as suas peças em madeira com figuras que retratam autenticidade, ancestralidade e sua identidade cultural são as mais adquiridas pelo público internacional.

“Desde criança, meu pai me ensinava a fazer artesanato, e hoje sigo o trabalho dele, e é uma alegria comercializar as peças ainda mais para outros lugares fora do Brasil. Os compradores internacionais gostam de adquirir os bancos de madeira que confecciono com design de animais da nossa fauna e flora mato-grossense, as nossas cores e pinturas indígenas. A rodada de negócios aqui na Fenacce, me deu a oportunidade de exportar minha arte para quatro países. Continuo aprendendo a fazer artesanato e esse reconhecimento me motiva ainda mais a viver do artesanato”, destacou Peti.

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São vendidas peças em madeira, penas, colares de sementes/miçangas, cerâmicas, tecelagem e sementes de artesãos dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Paranatinga, São José do Rio Claro, Barra do Bugres e Gaúcha do Norte.

O secretário de estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT), César Miranda, destaca que o Governo do Estado oportuniza capacitações, investimentos, além de crescimento e reconhecimento aos artesãos mato-grossenses, com a participação nesses eventos.

“Ficamos felizes em constatar o sucesso dos nossos artesãos mato-grossenses mundo a fora. Esse apoio do Governo de Mato Grosso para os artesãos comercializarem suas peças, representa desenvolvimento econômico e social. Além disso o artesanato do nosso Estado é algo autêntico carregado das belezas do nosso Pantanal, da cultura indígena e das belezas naturais que ainda mostram o nosso turismo”, disse César Miranda.

Fenacce

A feira realizada no Ceará começou na última terça-feira (26) e reúne este ano mais de 1,5 mil artesãos das cinco regiões do Brasil.

Pela segunda- vez, o evento realiza a Rodada Internacional de Negócios com apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), Sebrae e ApexBrasil e compradores internacionais de 10 países como China, Holanda, Irlanda, EUA, Japão, Jordânia e Reino Unido.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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