MATO GROSSO
Assassino usou droga e invadiu casa pela janela do banheiro
MATO GROSSO
O assassino Gilberto Rodrigues dos Anjos, que matou mãe e três filhas em Sorriso (397 km de Cuiabá), confessou que usou drogas antes do crime e que invadiu a casa pela janela do banheiro, na noite de sexta-feira (24) .
Ele foi preso pelo assassinato de Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as três filhas: Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, e duas meninas, uma de 13 e outra de 10 anos. Todas as mulheres foram mortas a facadas e violentadas sexualmente, exceto a mais nova.
Ao ser preso e levado à Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, o criminoso admitiu que, após usar drogas, invadiu a casa das vítimas pela janela do banheiro.
Ele disse que tinha a intenção de roubar a residência, mas foi confrontado pela mãe das meninas. Eles começaram a brigar e, nessa hora, Gilberto a atacou com uma faca.
Em seguida, a filha mais velha, Miliane, saiu do quarto para socorrer a mãe e também foi atacada. Após matar ambas, ele assassinou as filhas mais jovens.
Gilberto também confessou que, após assassiná-las e violentá-las, saiu pela janela da casa e voltou para a obra onde trabalhava. Lá ele tirou as roupas sujas de sangue e as colocou em um contêiner.
A Polícia Civil encontrou as roupas e encaminhou para a perícia. Na sacola havia uma peça de roupa íntima de uma das vítimas.
Outros crimes
Gilberto já tinha passagens pela polícia quando fez a chacina em Sorriso.
Em setembro, na cidade de Lucas do Rio Verde, ele invadiu uma casa e abusou sexualmente e tentou matar uma vítima que estava dormindo.
No entanto, a vítima reagiu e sobreviveu, mas foi ferida com uma facada no pescoço.
Uma pessoa que estava na casa tentou socorrê-la e foi agredida por Gilberto com um soco no rosto.
Após os crimes, ele fugiu em uma bicicleta.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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