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Assembleia gastou R$ 24 milhões com auxílio-alimentação em 2021

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Gastos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com auxílio-alimentação chegaram a R$ 24 milhões apenas no ano den 2021, de acordo com dados obtidos pela reportagem do Olhar Direto. Os pagamentos de auxílio-alimentação foram feitos entre janeiro e dezembro de 2021. Ao todo, foram empenhados R$ 30,5 milhões. Apesar disso o valor liquidado final foi de R$ 24 milhões. 
A Assembleia registrou os gastos no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso (Fiplan). Anteriormente a Assembleia registrava suas despesas em seus sistema próprio, disponível no Portal da Transparência do órgão, mas o portal de execução de despesa e outros dados foi suspenso há cerca de um ano. 
O valor milionário do auxílio foi destinado a servidores da ALMT. Até outubro de 2019 cada servidor recebia R$ 950 do benefício.  A partir de então, com a edição da Resolução Administrativa 025/2019 o valor do auxílio passou a ser de R$ 1.150,00. 

Também foram altas as despesas da ALMT com outros pagamentos. Como por exemplo os gastos com passagens e despesas de locomoção, que em 2021 chegaram a R$ 5,1 mihões. Também foi alto o gasto do legislativo com diárias. Em 2021 as viagens dos deputados custaram R$ 331 mil aos cofres públicos. 

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Viagens internacionais

Um dos exemplos destes gastos com diárias veio do próprio presidente da ALMT, deputado estadual Max Russi (PSB). O parlamentar viajou com o governador Mauro Mendes (DEM) e outros políticos para representar o estado na  26ª Conferência das Partes (COP26) em Glasgow na Escócia, para discutir as mudanças climáticas no mundo todo.  A viagem de Russi à Europa custou R$ 38.810,26 aos cofres públicos. 

Quem também foi para o velho mundo com despesas pagas pela Assembleia Legislativa foi a deputada Janaina Riva (MDB). A parlamentar ficou 9 dias em Lisboa e realizou despesas de R$ 29.466,60. Janaina participou da conferência Web Summit, a maior conferência de tecnologia do mundo, que ocorreu entre 1 e 4 de novembro de 2021. A deputada ficou em Portugal 5 dias além da duração da conferência. 

FONTE/ REPOST: LÁZARO THOR BORGES – OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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