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“Até 2026, 80% dos municípios de MT terão as ruas 100% asfaltadas”, afirma governador

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Ter 80% dos municípios de Mato Grosso com as ruas 100% asfaltadas até 2026. Essa foi a meta anunciada pelo governador Mauro Mendes durante assinatura de 42 convênios com 34 prefeituras do Estado para obras de infraestrutura, nesta segunda-feira (04.03).

O evento ocorreu no Palácio Paiaguás e contou com a participação da primeira-dama Virginia Mendes. Ao todo, o investimento do Governo nesse novo pacote de obras é de R$ 194,9 milhões.

Esta é a segunda assinatura de convênios com as prefeituras somente em 2024. Em janeiro, o governador havia assinado mais de R$ 200 milhões em convênios com 43 municípios.

“Até o fim do mês, devemos assinar mais parcerias com os prefeitos. E até o fim deste mandato, vamos atingir a meta de 80% dos municípios com as ruas 100% asfaltadas, para melhorar a qualidade de vida da população, que é o que nós buscamos como Governo”, ressaltou o governador.

Mauro Mendes destacou que os recursos ficarão disponíveis para as prefeituras até o fim da semana, para garantir as obras de recuperação e asfaltamento urbano, além de construção de prédios públicos e saneamento básico. Ele exemplificou os convênios com Barra do Garças, que totalizam cerca de R$ 13 milhões.

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“Estive em Barra do Garças e conheci de perto a situação do bairro Nova Barra. Vi uma grande região da cidade sem asfalto e carecendo de infraestrutura. De forma muito célere, o prefeito apresentou os projetos e, na sequência, nós conseguimos aprovar os recursos e vamos aportar esse dinheiro para que haja o asfaltamento dessa primeira etapa das obras, que vai impactar positivamente o dia a dia da população”, finalizou.

Também estiveram presentes os senadores Jayme Campos e Margareth Buzetti; o suplente de senador, Mauro Carvalho; a deputada federal Gisela Simona; os deputados estaduais Beto Dois A Um, Júlio Campos, Nininho, Diego Guimarães e Wlad Mesquita, os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Marcelo Oliveira (Sinfra), César Roveri (Sesp), Laice Souza (Secom), Jefferson Neves (Secel), Luluca Ribeiro (Seaf) e Jordan Espíndola (Governadoria).

Confira os municípios que assinaram convênios:

Água Boa, Alto da Boa Vista, Araguainha, Barão de Melgaço, Barra do Garças, Canarana, Castanheira, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Cocalinho, Confresa, Conquista D’Oeste, Cotriguaçu, Glória D’Oeste, Guiratinga, Itiquira, Juara, Lambari D’Oeste, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Canaã do Norte, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Paranatinga, Planalto da Serra, Poconé, Primavera do Leste, Rosário Oeste, São José do Povo, São José do Xingu, Tabaporã, Torixoréu e Vera.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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