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Atleta do Projeto Olimpus MT vai representar o Brasil em evento sul-americano de atletismo

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Mato Grosso terá uma representante no Campeonato Sul-Americano Indoor de Atletismo. A atleta Lissandra Maysa Campos, beneficiada pelo projeto Olimpus MT, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), foi um dos 43 nomes convocados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para representar o Brasil na terceira edição do evento sul-americano.

A competição será realizada na cidade de Cochabamba, na Bolívia, nos dias 27 e 28 de janeiro. O Brasil, que foi campeão em 2020 e 2022, briga pelo seu tricampeonato.

“Estou feliz com a convocação, porque mais uma vez tenho a oportunidade de representar o meu Estado e meu país em uma competição que reúne os melhores atletas sul-americanos do mundo. Eu sei que tenho a capacidade de chegar lá e obter um bom resultado, trazendo mais uma medalha para Mato Grosso”, afirma a atleta de 21 anos, natural de Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá).

A convocação para a equipe brasileira seguiu critério discutido pelo Conselho Técnico e de Administração da CBAt, de chamar dois atletas por prova entre os seis primeiros colocados do ranking sul-americano combinado (indoor e outdoor).

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O secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura, reforça que a convocação de Lissandra reflete as políticas de fomento das práticas esportivas em Mato Grosso.

“Estamos muito felizes com a convocação da Lissandra neste evento que é um marco para o calendário esportivo. Esse é mais um exemplo dos investimentos que a nossa gestão faz no esporte, a qual acredita firmemente no intuito do Projeto Olimpus, que é oferecer condições para que os nossos atletas e técnicos se dediquem aos treinamentos e alcancem o alto nível”, destaca.

A atleta vai participar, ainda, de uma temporada indoor europeia, que terá início no dia 2 de fevereiro e se estenderá até 4 de março.

“Estarei viajando para treinar na Europa e, se tudo der certo, voltarei de lá com um índice olímpico ou para o mundial indoor. É uma oportunidade incrível, uma experiência que vou levar para o resto da vida”, finaliza Lissandra.

Frutos do Olimpus MT

De Várzea Grande, Natália Vitória Santos é uma das esportistas beneficiárias do bolsa atleta do Projeto Olimpus. Neste mês, ela participa de um camping no Centro Olímpico em São Bernardo (SP), oferecido aos atletas destaques do Brasil.

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Com 18 anos, Vitória é tetracampeã estadual na prova do arremesso de peso e lançamento de disco, vice-campeã brasileira escolar e terceira do ranking nacional sub-20.

Técnico de Natália, Gilson Casemiro, contemplado com o bolsa técnico no Projeto Olimpus, também estará em camping durante uma semana, no mesmo local, com treinadores que são referências no país.

“Participar de uma experiência como essa faz com que a gente possa crescer a nível nacional. Essa oportunidade tanto para Natália quanto para mim, é de um enriquecimento gigantesco na parte técnica e pessoal”, afirma.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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