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Aula inaugural marca início da terceira turma da Academia de Novos Líderes

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A terceira turma da Academia de Novos Líderes da Escola de Governo começou as atividades de 2022 com uma aula inaugural na última quinta-feira (5). Ao todo, 25 servidores públicos estaduais de carreira serão capacitados para atuarem como agentes de liderança e inovação no Executivo estadual.

O programa visa promover o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais, e é realizado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Secretaria Adjunta da Escola de Governo. As capacitações serão ministradas por um grupo voluntário de facilitadores, formado por servidores públicos especialistas em áreas diversas. 

“A Academia de Novos Líderes é uma ação extremamente gratificante. Trata-se de um programa direcionado para os desafios da gestão estadual e para a realidade do serviço público, por isso desempenha um papel muito importante e complementar na formação não apenas de bons profissionais, mas de líderes e excelentes cidadãos”, destacou a secretária adjunta da Escola de Governo, Marioneide Angélica Kliemaschewsk.

Os servidores participarão de 14 módulos de desenvolvimento de competências durante o ano, totalizando 280 horas. Entre os conteúdos abordados estão: ética na administração pública, inovação, criatividade e design thinking, oratória e inteligência emocional, coaching executivo e liderança.

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Durante os módulos, os conteúdos básicos e gerenciais estimularão os servidores a enxergar os desafios do Estado de outra forma e a criar soluções para a melhoria dos serviços prestados pelo governo. Concluída a fase de atividades em sala de aula, os participantes iniciarão um projeto de inovação para o seu local de trabalho, explica a líder de processos e programas especiais, responsável pela coordenação do programa na Escola de Governo, Luciana Cavalcanti.

“Nesta edição, a equipe da Escola de Governo busca aprimorar a proposta do programa ao otimizar a elaboração dos projetos de inovação, através do Laboratório de Aprendizagem e Inovação (LABEG), e também ao implantar atividades de avaliação da aprendizagem e dos resultados alcançados. Essas ações visam gerar indicadores de monitoramento da qualidade e de desenvolvimento dos participantes. Informações fundamentais para o planejamento de novas ações da Escola de Governo”, ressaltou.

Conforme Cavalcanti, outro programa da Escola de Governo, de Liderança e Coaching, também será reformatado com objetivo de atender aos servidores que já ocupam cargos de liderança.

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Iniciada em 2018, a Academia de Novos Líderes já é referência para outras entidades e também foi implantada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). 

Participam desta terceira turma servidores das Secretarias de Estado de Fazenda (Sefaz), Meio Ambiente (Sema), Desenvolvimento Econômico (Sedec), Segurança Pública (Sesp), Agricultura Familiar (Seaf), Assistência Social e Cidadania (Setasc), Planejamento e Gestão (Seplag), bem como do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Fundação Nova Chance (Funac), Mato Grosso Previdência (MTPrev) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Foto: Nayara Takahara/Seplag

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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