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Aulas presenciais da Unemat em Cuiabá começam nesta quarta-feira (30) para 220 alunos

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As aulas presenciais para os 220 alunos matriculados nos três cursos do núcleo pedagógico da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) em Cuiabá começam nesta quarta-feira (30.03), no período noturno. O núcleo de Cuiabá irá funcionar na Escola Técnica Estadual, cujo prédio foi entregue pelo Governo de Mato Grosso, nesta terça-feira (29.03).

Parte da estrutura física da Escola Técnica Estadual (ETE) de Cuiabá irá abrigar os cursos de Gestão Pública, Gestão de Negócios e Inovação e de Engenharia de Produção Agroindustrial. No local, funcionará ainda o Escritório de Representação da Unemat, com espaços administrativos, de reuniões e gabinete para atendimentos mais individualizados.

A aulas no núcleo de Cuiabá iniciaram no dia 14 de março, porém, desde estão estavam sendo ministradas de forma remota.

A utilização do prédio da Escola Técnica foi possível graças a uma parceria entre a Unemat e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci-MT), que gerencia as ETEs. O acordo foi firmado para que a instituição pudesse utilizar os espaços desse prédio de forma a otimizar e garantir a qualidade no atendimento à comunidade acadêmica.

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A parceria entre as duas instituições também foi firmada para a utilização de parte do prédio da ETE de Cáceres, onde serão ministradas aulas de diferentes turmas.

“É fundamental este espaço e esta parceria que temos com a Seciteci para que possamos ter as aulas presenciais em Cuiabá e em Cáceres, reforçando a existência da Unemat na capital, e também é um espaço importante para o Escritório de Representação, fortalecido agora junto com a Escola Técnica”, ressaltou o reitor da Unemat, Rodrigo Bruno Zanin.

Primeira Escola Técnica Estadual de Cuiabá

A primeira Escola Técnica Estadual de Cuiabá, entregue na terça-feira (29.03), recebeu investimento de R$ 15 milhões e faz parte de um pacote de oito unidades, cujas obras estavam paralisadas por mais de 10 anos e foram retomadas pelo Governo de Mato Grosso em 2019.

A unidade de ensino é uma das oito escolas padrão, lançadas pelo Governo Federal, em parceria com o Governo de Mato Grosso, em 2010. O Governo também investiu para a retomada das escolas técnicas localizadas nos municípios de Água Boa, Campo Verde, Juara, Matupá, Primavera do Leste, Sorriso e Cáceres, que também foi entregue nesta terça-feira (29.03). Cada unidade possui capacidade para 1,5 mil alunos, nos turnos matutino, vespertino e noturno.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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