MATO GROSSO
Aumento do diesel fará tarifa de ônibus chegar a R$ 4,95 em Cuiabá
MATO GROSSO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) declarou nesta segunda-feira (28) que, após permanecer congelada pelo período de três anos e meio, a tarifa do transporte coletivo deverá ser reajustada para R$ 4,95. Isso por conta dos sucessivos aumentos do preço do combustível nos últimos meses e aos gastos das empresas com serviços de manutenção e outros.
A declaração do prefeito foi dada em entrevista à imprensa durante solenidade no Parque da Tia Nair para a entrega de seis ônibus para operar no transporte coletivo. Atualmente, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) realizam estudos técnicos para verificar a possibilidade de autorizar o reajuste da tarifa.
“O conselho já autorizou o aumento da tarifa para R$ 4,95. Estou muito preocupado. A gente quer dar passageiro dentro do ônibus porque o passageiro gira o sistema. Se a tarifa fica inacessível, cai o número de passageiros e a tendência é só criar um circulo vicioso”, declarou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Diante do congelamento da tarifa nos últimos três anos, o prefeito Emanuel Pinheiro disse que a pressão do empresariado do setor para um novo aumento é bastante forte, mas, acredita que pela movimentação política no Congresso Nacional, o impacto tarifário poderá ser amenizado em Cuiabá. “Estão discutindo em Brasília uma PEC para financiamento do transporte coletivo que é um alento aos municípios. Todas as capitais que eu converso estão preocupadas. É um momento muito angustiante e estamos aguardando as providências”, concluiu.
FONTE/ REPOST: RAFAEL COSTA – FOLHA MAX


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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