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Bando também agiu em Vila Rica; carro é encontrado com sangue

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A quadrilha fortemente armada que ateou fogo na sede da Polícia Militar em Confresa, na tarde de domingo (9), agiu também no Município de Vila Rica, a 104 quilômetros dali.

 

Houve confronto entre os criminosos e a equipe de Força Tática pouco antes deles chegarem a Vila Rica. A suspeita é de que um dos bandidos tenha se ferido gravemente. Um dos veículos usados na fuga foi deixado para trás e econtrado por indígenas da região com muito sangue.

 

O prefeito de Vila Rica, Abimael Borges, disse em entrevista ao Jornal Cultura terem sido momentos tensos.

 

 

“Clima muito tenso. Hoje mais aliviado, mas foi um tumulto muito grande, um terror”, relatou.

 

“Ao mesmo momento que atacaram em Confresa, eles também estavam em Vila Rica. Incendiaram carros na saída de Vila Rica. A Polícia não tinha entendido. Foi período muito tenso”, afirmou.

 

O ataque aconteceu a 10 quilômetros da ponte do Rio São Marcos, na saída para Santa Terezinha. Os criminosos atearam fogo em carretas e caminhonetes.

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Segundo Borges, como não teve sucesso em Confresa, o bando seguiu sentido a Vila Rica por uma estrada alternativa, passando por Santa Terezinha, usando, posteriormente, outra estrada alternativa que cruza uma aldeia indígena e o Rio Araguaia.

 

O confronto com os policiais teria acontecido na fazenda Porto Velho, onde há uma pista de pouso. Foi nessa região que o carro ensanguentado foi localizado e a suspeita é de que os criminosos fugiram de barco pelo Rio Araguaia.

 

“O bando era muito grande, estamos na ponta e isso é complicado. Eles são muito audaciosos, quadrilha é complicada”, afirmou Borges.

 

Segundo o prefeito, a segurança foi reforçada na região. “A gente fica um pouco mais aliviado deles não terem tido sucesso”, disse.

 

Não há policiais os civis feridos em Vila Rica.

 

A investigação e as buscas pelos criminosos segue em andamento.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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