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Base na Câmara barra pedido para afastar Emanuel da Prefeitura

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Os vereadores da base conseguiram barrar a abertura de mais uma Comissão Processante para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por prática de infração político-administrativa. Ao todo, foram 14 votos contrários ao pedido e nove favoráveis (veja lista no final da matéria).

 

O pedido foi apresentado pela vereadora Edna Sampaio (PT), que alegou que Emanuel estaria descumprindo leis de autoria dos parlamentares, além da Lei Orgânica do Município e da Constituição de Mato Grosso.

 

Caso a Comissão Processante fosse aberta, o prefeito seria afastado do cargo.

 

Ela ainda alega que a Prefeitura não vem executando os recursos oriundos de emendas impositivas individuais, caracterizando o descumprimento da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Com isso, segundo a parlamentar, a Prefeitura deixa de aplicar R$ 12,5 milhões anualmente somente na Saúde, já que cada um dos 25 vereadores pode destinar anualmente até R$ 500 mil para o setor.

 

Os argumentos, porém, não foram suficientes para convencer os vereadores da base. Essa é a terceira vez que eles barraram a abertura de uma investigação contra o emedebista.

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A Saúde de Cuiabá vive uma de suas maiores crises. No último dia 9 o Tribunal de Justiça determinou a intervenção estadual na Pasta.

 

O prefeito Emanuel Pinheiro vem sendo alvo de denúncias, operações, investigações e escândalos.

 

Veja como foi a votação

 

VOTARAM CONTRA

 

Rodrigo Arruada e Sá (Cidadadina)

Adevair Cabral (PTB)

Luís Claúdio (PP)

Wilson Kero Kero (Podemos)

Marcus Brito (PV)

Lilo Pinheiro (PDT)

Kássio Coelho (Patriota)

Rogério Varanda (MDB)

Sargento Vidal (Pros)

Pastor Jeferson Siqueira (PSD)

Paulo Henrique (PV)

Renivaldo Nascimento

Mário Nadaf (PV)

Cezinha Nascimento (União)

 

VOTARAM A FAVOR

 

Michelly Alencar (União)

Maysa Leão (Republicanos)

Dilemário Alencar (Podemos)

Demilson Nogueira (PP)

Sargento Joelson (PSB)

Fellipe Corrêa (Cidadania)

Robinson Cireia (PT)

Luiz Fernando (Republicanos)

Eduardo Magalhães (Republicanos)

 

AUSENTE

 

Dídimo Vovô (PSB)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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