MATO GROSSO
Bombeiros do Futuro: Alunos aprendem a prevenir e combater incêndios florestais em Mato Grosso
MATO GROSSO
Durante a instrução teórica, os alunos aprenderam sobre diversos aspectos fundamentais, como a teoria dos incêndios florestais, os materiais e equipamentos usados no combate, os fatores que influenciam a propagação das chamas e as consequências desses eventos.
Na parte prática, os estudantes aplicaram as técnicas ensinadas, aprendendo a construir aceiros e a usar equipamentos como abafadores, bombas costais e sopradoras no combate aos incêndios.
O comandante da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM), major Bruno Iop, destacou a importância dessa instrução para os alunos do Projeto Social.
“Essa atividade educativa promove a conscientização desses jovens sobre a crucial necessidade de preservação ambiental e prevenção de incêndios florestais. Eles puderam entender melhor os mecanismos por trás desses eventos, os fatores que influenciam sua propagação e as consequências devastadoras que podem acarretar. Isso os torna agentes multiplicadores dessa mensagem de conscientização ambiental”, disse o major.
“Além disso, o projeto reforça valores essenciais para a formação de futuros cidadãos comprometidos com a sociedade, como disciplina, responsabilidade e trabalho em equipe. Esses são pilares fundamentais que irão acompanhá-los ao longo de suas vidas, seja qual for o caminho que escolherem seguir”, completou.
O especialista em Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, subtenente Rogério Costa Batista, que ministrou a instrução, afirmou que é fundamental que esses jovens compreendam a gravidade e o impacto dos incêndios florestais.
“Esse projeto é uma excelente oportunidade para formar cidadãos conscientes e preparados para enfrentar desafios. Além de aprenderem técnicas de combate, eles também desenvolvem um senso de responsabilidade e compromisso com a preservação do meio ambiente”, afirmou o subtenente.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.
Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.
Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.
“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.
Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.
De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.
“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.
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