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Bombeiros do Futuro: Alunos aprendem a prevenir e combater incêndios florestais em Mato Grosso

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou atividades educativas sobre prevenção e combate a incêndios florestais para os alunos do Projeto Social Bombeiros do Futuro no sábado (22.06). A instrução aconteceu na Escola Militar Tiradentes, em Primavera do Leste (243 km de Cuiabá).

Durante a instrução teórica, os alunos aprenderam sobre diversos aspectos fundamentais, como a teoria dos incêndios florestais, os materiais e equipamentos usados no combate, os fatores que influenciam a propagação das chamas e as consequências desses eventos.

Na parte prática, os estudantes aplicaram as técnicas ensinadas, aprendendo a construir aceiros e a usar equipamentos como abafadores, bombas costais e sopradoras no combate aos incêndios.

O comandante da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM), major Bruno Iop, destacou a importância dessa instrução para os alunos do Projeto Social.

“Essa atividade educativa promove a conscientização desses jovens sobre a crucial necessidade de preservação ambiental e prevenção de incêndios florestais. Eles puderam entender melhor os mecanismos por trás desses eventos, os fatores que influenciam sua propagação e as consequências devastadoras que podem acarretar. Isso os torna agentes multiplicadores dessa mensagem de conscientização ambiental”, disse o major.

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“Além disso, o projeto reforça valores essenciais para a formação de futuros cidadãos comprometidos com a sociedade, como disciplina, responsabilidade e trabalho em equipe. Esses são pilares fundamentais que irão acompanhá-los ao longo de suas vidas, seja qual for o caminho que escolherem seguir”, completou.

O especialista em Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, subtenente Rogério Costa Batista, que ministrou a instrução, afirmou que é fundamental que esses jovens compreendam a gravidade e o impacto dos incêndios florestais.

“Esse projeto é uma excelente oportunidade para formar cidadãos conscientes e preparados para enfrentar desafios. Além de aprenderem técnicas de combate, eles também desenvolvem um senso de responsabilidade e compromisso com a preservação do meio ambiente”, afirmou o subtenente.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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