MATO GROSSO
Botelho defende que empresa de transporte por aplicativo tenha cadastro de clientes com fotos
MATO GROSSO
ITIMARA FIGUEIREDO
Fotos: VANDERSON FERRAZ
Como medida de segurança de motoristas por aplicativos, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT vai debater em Plenário, um projeto de lei que obriga o cadastro de passageiros e permite que esses motoristas tenham acesso a foto do passageiro. A proposta, de autoria da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte – CIUT, tem apoio do deputado Eduardo Botelho, presidente da ALMT e do deputado Dr. Eugênio, coautor da proposta. O PL deverá ser lido na sessão desta quarta-feira (15).
Botelho busca melhorias aos motoristas por aplicativos. Já esteve com representantes do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo de Cuiabá, na Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso– SESP/MT, para debater medidas rigorosas de proteção aos motoristas. A força-tarefa veio à tona após o assassinato de três motoristas por aplicativo durante o trabalho em Cuiabá e Várzea Grande.
“Com a implantação desse projeto de lei tenho certeza que vamos afunilando cada vez mais, uma forma de segurança para a categoria. Uma vez que passa a cobrar do passageiro a foto, nome, CPF, reconhecimento facial e isso traz mais segurança para a categoria, pois quem solicitar o serviço será devidamente identificado”, explica a presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo de Cuiabá, Solange Menacho.
PROJETO DE LEI – Na justificativa do projeto, a CIUT esclarece que vai garantir a identificação dos usuários desses serviços, proporcionando mais segurança aos motoristas por App, bem como vai incentivar a segurança dos mototaxistas, motoboys e demais condutores de veículos por aplicativos, por meio de campanhas educativas, programas de acompanhamento e tratamento de vítimas de acidentes de trabalho, aperfeiçoamento profissional e incentivos fiscais e tributários.
Além disso, estabelece diretrizes para os motoristas por APPs, garantindo a segurança dos passageiros, especialmente, aqueles que estão desacompanhados durante o percurso.
As empresas de aplicativos de transportes de passageiros ficam obrigadas a cadastrar os clientes com os documentos: Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, CPF, comprovante de residência e foto.
Já os motoristas, dentre outros critérios, poderão avaliar, aceitar, recusar ou cancelar a corrida caso verifique algum comportamento diferente do passageiro.
PROJETO PILOTO – Os motoristas também aguardam um projeto piloto, da SESP, nos moldes do Vigia Cidadão, que será instalado no aparelho celular dos motoristas.
“Vamos colocar 100 motoristas para fazer esse teste, se aprovado, iremos agregar à nossa rotina”, informou Menacho.


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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