MATO GROSSO
Botelho lidera com 40% das intenções de voto, seguido por Abílio com 26% e Lúdio com 15%, revela pesquisa
MATO GROSSO
A 40 dias das eleições, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), se destaca na liderança da corrida pela Prefeitura de Cuiabá, com 40,42% das intenções de voto, conforme dados de uma pesquisa estimulada da Exame Dados, realizada entre os dias 19 e 21 deste mês.
O deputado federal Abílio Brunini (PL) aparece em segundo lugar com 26,25% das intenções, ficando 14 pontos percentuais atrás de Botelho. O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) ocupa a terceira posição com 15,67%, 10 pontos atrás de Abílio e 24 pontos atrás de Botelho.
A pesquisa, que entrevistou presencialmente 1.200 eleitores de Cuiabá nas zonas urbana e rural, apresenta uma margem de erro de 2,83% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. O registro da pesquisa é MT-00680/2024.
O candidato do MDB, empresário Domingos Kennedy, está em último lugar com 2,17% das intenções de voto. Além disso, 13,67% dos entrevistados não responderam e 1,83% afirmaram que votariam em branco ou nulo.
Rejeição
A pesquisa da Exame Dados também analisou a rejeição dos candidatos. Abílio Brunini, do PL, é o que enfrenta maior resistência entre os eleitores, com 33,86% declarando que não votariam nele em hipótese alguma. Lúdio Cabral (PT) aparece em segundo lugar com 18,49% de rejeição, seguido por Botelho com 9,16%. Domingos Kennedy, embora esteja na última posição nas intenções de voto, tem a menor rejeição, com 4,71%.
Segundo Turno
Na hipótese de um segundo turno, Botelho venceria todos os concorrentes. Contra Abílio, ele teria 46,76% contra 28,81%, uma vantagem de 17 pontos percentuais. Contra Lúdio, Botelho venceria por 45,32% a 22,66%, e contra Kennedy, por 48,55% a 5,38%. Em um possível confronto entre Abílio e Lúdio, a disputa seria mais acirrada, com Abílio vencendo por 31,15% a 30,22%, uma diferença dentro da margem de erro.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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