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Botelho: MDB tem bom tempo de TV e presidente aprova filiação

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou que o deputado federal Baleia Rossi, presidente do MDB Nacional, demonstrou “grande desejo” em que ele integre a sigla para que possa concorrer à Prefeitura de Cuiabá na eleição do ano que vem.

Botelho foi a Brasília na quarta-feira (9) e se encontrou com Baleia Rossi e outros líderes partidários como o ministro Carlos Fávaro, presidente do PSD de Mato Grosso. O objetivo, segundo apurou a reportagem, foi mostrar o projeto de sua candidatura a prefeito de Cuiabá.

O convite para reunião foi feito pela deputada Janaina Riva (MDB), segundo Botelho. No entanto, não há ainda definição se ele irá ou não se filiar à sigla.

“Conversei com Baleia Rossi, ele me convidou [para filiar], e demonstrou grande desejo de eu estar no MDB. Conversei com Fávaro. Estamos abrindo [diálogo]… É momento de conversa. Depois vamos ver qual o caminho disso”, disse.

“Não analisei nenhuma proposta. MDB é um partido grande, que tem história, e é um partido a ser considerado. Ele tem um grande número de deputados federais e tem um bom tempo razoável de TV. Mas não fiz a análise matemática”, completou.

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Questionado se a possível ligação com MDB não poderia atrelá-lo à imagem do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que tem uma gestão marcada por escândalos, Botelho negou.

“O Emanuel tem o candidato dele que é o José Roberto Stopa [vice-prefeito de Cuiabá]. Não quero tirar a candidatura de ninguém. O Emanuel me disse isso pessoalmente a mim, e eu respeito isso”, disse.

Saída do União

A ida a Brasília ocorreu após Botelho sinalizar que deixará o União Brasil. Na sigla, ele disputa internamente a preferência com o deputado licenciado Fábio Garcia, atual chefe da Casa Civil.

Com o retorno, o presidente do Legislativo amenizou a possível saída e disse que deverá marcar uma agenda com o governador Mauro Mendes, presidente regional do União, para conversar sobre o assunto.

“Eu disse que o caminho é praticamente esse [de deixar o União]. E é esse, mesmo. Eu preciso ter a liberação do partido. Ainda conversarei com o governador, com a cúpula do partido, vamos discutir e essas são as conversas. De repente pode mudar”.

“A falta de critério é o que me incomoda. Porque eu fico impossibilitado de construir algo que não sei qual será o caminho para decidir. Esse é o problema”, completou.

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O governador Mauro Mendes, em entrevista recente, disse ter assumido o compromisso de apoiar a candidatura de Fábio Garcia a prefeito de Cuiabá. 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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