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Botelho prestigia reinauguração do Mercado do Porto

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Cuiabá está em festa. Hoje (21), o mercado Antônio Moisés Nadaf, mais conhecido como Mercado do Porto ganhou uma estrutura ampla e moderna. O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), prestigiou a solenidade de entrega de parte das obras de revitalização do local, que atende cerca de 120 mil clientes por mês. Esse número deve aumentar após a reforma do prédio.

Ao todo, são 54 novos boxes para funcionamento de lojas, farmácias e praça de alimentação. Para mais comodidade da clientela, nos próximos 20 dias será lançado cartão exclusivo do Mercado do Porto, da bandeira Brasil Card. Além disso, o espaço terá caixas eletrônicos do Banco24Horas. E as informações aos turistas interessados em conhecer as belezas de Cuiabá e Mato Grosso, ficam por conta da Central de Atendimento ao Turista.

Botelho diz que nova estrutura vai atrair ainda mais turistas e cuiabanos que gostam de feira
Novidades que encheram os olhos do deputado Botelho. “É uma obra histórica. Conheço a feira do Porto desde a década de 70, ficava tudo ao ar livre sem estrutura nenhuma. E hoje ver a inauguração de um espaço como esse é momento de muita alegria, disse o presidente da ALMT, enfatizando que “cuiabano gosta de feira”.

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O parlamentar reforça a atuação na Casa de Leis para garantir reconhecimento e melhorias ao antigo Campo do Bode. É autor da Lei 11.511/21, que declara como patrimônio histórico, artístico e cultural imaterial, o Mercado do Porto. Em 2018, destinou R$ 41.964,00 para revitalização do sistema de climatização do mercado. Além disso, por meio de emendas Botelho viabilizou melhorias no espaço para tornar as instalações mais adequadas para limpeza de peixes.

Nova estrutura

De acordo com o vice-prefeito e secretário municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa, o novo Mercado do Porto conta com dois pisos, banheiros equipados às pessoas com mobilidade reduzida. Na parte interna, foram instalados 19 climatizadores para proporcionar um ambiente confortável aos visitantes. Além disso, conta com rampas e dois elevadores, que garantem acessibilidade em toda área. A produção de linguiças artesanais e desossas também seguem as exigências sanitárias. Já o segundo piso, é todo dedicado aos 18 restaurantes e lanchonetes.

Para atender a segunda etapa da obra, a gestão Emanuel Pinheiro, montou 16 tendas climatizadas (cada uma de 10×10), que vão abrigar os permissionários até a conclusão da reforma. São 153 varejistas que trabalham de terça-feira a domingo e comercializam produtos diversos, como peixes, verduras, legumes, cerais, doces e frutas. (Com informações da Secom/Prefeitura de Cuiabá)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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