MATO GROSSO
Botelho recebe embaixador de Israel, Daniel Zonshine, e ressalta potencial agropecuário de MT
MATO GROSSO
Presidente da ALMT presenteia comitiva israelense com produtos regionais e rapadura de Bonsucesso
O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Dohar Zonshine e o adido comercial Ari Fischer, responsável pelos assuntos Agronegócios e Água da Embaixada de Israel no Brasil, foram recebidos pelo deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e demais deputados, nesta quarta-feira (13), na presidência da Casa de Leis. Durante o encontro, Botelho presenteou a comitiva com produtos da agricultura familiar, como rapaduras de leite, de Bonsucesso. Ele também ganhou um vinho em retribuição.
As visitas ilustres também foram homenageadas no Plenário das Deliberações Renê Barbour. O embaixador Zonshine recebeu uma das mais altas condecorações do Legislativo, a Comenda Senador Filinto Muller e Fischer a Comenda Marechal Rondon, numa iniciativa do deputado Max Russi, primeiro-secretário da ALMT.
A comitiva está em Mato Grosso para conhecer o agronegócio, a agroindústria e identificar oportunidades de negócios, entre o Estado e Israel, fomentando as relações comerciais de exportação e a importação.
Nesta semana, visitaram Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Um termo de cooperação foi assinado com governo, para declaração conjunta de cooperação com foco na inovação entre o governo estadual o Ministério das Relações Exteriores do Estado de Israel.
Inovações tecnológicas
Botelho citou a possibilidade de parceria com Israel, por meio de inovações tecnológicas, para ajudar a solucionar a escassez da água potável. “Somos compradores de tecnologia e sobretudo, nessa questão de segurança na fronteira e produção agrícola. Eles têm grande experiência na questão hídrica, pois num pequeno território conseguiram produzir água para uma média de 20 milhões de pessoas. E podem trazer isso para Mato Grosso e ser usado no sistema de irrigação da agricultura. Essa aproximação sempre é boa para o Estado, são compradores agrícolas, o Brasil exporta muito frango para lá e nós somos os grandes produtores”, afirmou Botelho.
Além de tecnologia para irrigação e Segurança Pública, o embaixador ressaltou a parceria para outros setores como o de pesquisa.
“Discutimos sobre tecnologias israelenses na área de irrigação e outros setores que podem vir para Mato Grosso. Espero que através desta visita podemos aproximar as atividades econômicas relevantes, pesquisa também, para melhorar não só a nossa balança comercial, mas também a vida das pessoas aqui”, afirmou Zonshine, ao declarar que a parceria entre Israel e o Brasil tem um potencial enorme para crescer, uma vez que, o Brasil exporta produtos como soja e carne para Israel e importa seus fertilizantes.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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