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BR-163 recebe R$ 202,5 milhões em obras de melhoria nos próximos meses

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O trecho da BR-163 entre Cuiabá e Sinop, em Mato Grosso, receberá R$ 202,5 milhões em investimentos do Governo de Mato Grosso. Três das cinco obras necessárias na rodovia tiveram início no mesmo dia da assinatura das ordens de serviços pelo governador Mauro Mendes, na sexta-feira (05), e outras duas estão previstas para começar até o final de maio.

A assinatura das ordens de serviço ocorreu no ‘dia 1’ após a troca de controle acionário da antiga Concessionária Rota do Oeste, agora Nova Rota do Oeste, da Odebrecht Transport (OTP) para a MT Par, empresa de economia mista de Mato Grosso.

Segundo as ordens de serviço, as empresas foram contratadas para a recuperação do pavimento da Rodovia dos Imigrantes (do km 495,5 ao km 524 da BR-070) por R$ 22,6 milhões; de Cuiabá a Jangada (do km 434,4 ao km 502,7 da BR-364) por R$ 49,3 milhões; de Jangada a Rosário Oeste (do km 502,7 ao km 543,5 da BR-364) por R$ 37,2 milhões; de Nova Mutum a Lucas do Rio Verde (do km 593 ao km 693 da BR-163) por R$ 44,9 milhões e de Lucas do Rio Verde a Sinop (do km 693 ao km 855 da BR-163) por R$ 48,3 milhões. Está na fase de mobilização as obras a serem executadas de Cuiabá a Rosário Oeste (BR-364).


Obras da Nova Rota do Oeste na Rodovia dos Imigrantes já começaram. Crédito: Nova Rota do Oeste

O diretor presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, destaca que essas cinco ordens de serviço representam o primeiro passo para a solução dos problemas enfrentados ao longo dos anos por Mato Grosso. “Estas obras imediatas já mudam o patamar da rodovia e, principalmente, aumentam a vida útil do pavimento até que a duplicação possa caminhar e atingir toda a extensão sob concessão”.

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Atenção aos locais em obras

Segundo o cronograma de obras, as cinco frentes de obras lançadas nesta sexta-feira devem se manter ativas ao menos pelos próximos 9 meses e têm como objetivo entregar ao motorista uma rodovia mais segura e confortável, com uma pista efetivamente recuperada e dentro do parâmetro de qualidade exigido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Por outro lado, acarretará a necessidade de pontos com trânsito fluindo em uma única pista, o chamado sistema “pare e siga”. Nestes casos, com a formação de lentidão e fila nos pontos de obras, a Nova Rota do Oeste alerta aos motoristas para que respeitem a sinalização e redobrem a atenção ao trafegar.

A Concessionária alerta aos motoristas da BR-163 que serão mantidos os serviços de reparos localizados e tapa-buracos, de acordo com a necessidade existente para cada região, intervenções que também afetam o tráfego e causam lentidão.

Com a programação de diversas interferências no fluxo de veículos, a orientação aos motoristas é para que programem as viagens, com auxílio dos ‘Boletins de Tráfego’ disponibilizados no site da Concessionária (www.rotadooeste.com.br), Mídias Sociais e no 0800 065 0163.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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