MATO GROSSO
BR-163 vê triplicar investimentos e gera 845 novos postos de trabalho
MATO GROSSO
96% dos valores foram empregados na infraestrutura da rodovia, bem como os postos de trabalho
O balanço financeiro da Concessionária aponta que de 1º de janeiro a 30 de novembro de 2023, a rodovia recebeu R$ 332,6 milhões em investimentos, enquanto em todo o decorrer de 2022 foram investidos R$ 94,1 milhões. Os dados são divulgados ao mercado por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Do total aplicado na rodovia, 96% foram destinados para melhoria da infraestrutura da BR-163/364 e rodovia dos Imigrantes: manutenção, recuperação, passarela, duplicação, entre outros. O restante foi investido no fortalecimento do atendimento ao usuário, por meio de modernização de equipamentos e espaço físico.
O diretor presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchôa, avalia que 2023 foi um ano de desafios e conquistas que se encerra com muitas vitórias e uma agenda forte de trabalho pela frente. “Estamos empenhados em cumprir todas as metas e prazos estabelecidos no contrato de concessão, sempre com foco em entregar o melhor para a população de Mato Grosso e usuários da BR-163. Esse é um compromisso de todos que trabalham na Concessionária e já estamos focados nas entregas de 2024”.
Em 2023, após sete anos paralisadas, a duplicação da rodovia foi retomada a partir de Diamantino (km 507 da BR-163). Somente essa frente de serviço concentra 450 pessoas em atividade. Atualmente, o canteiro de obras conta com mais de 15 quilômetros em fase de pavimentação da pista nova, reconstrução de cinco quilômetros da via já existente, construção de acostamento e canteiro central. Ao todo, esse contato prevê a ampliação de capacidade de 86 quilômetros até Nova Mutum.
Dentro do pacote de investimento deste ano está a recuperação e manutenção da rodovia, de Itiquira a Sinop, sendo que a maior concentração dos serviços ocorreu nos 500 quilômetros entre Cuiabá (BR-070, rodovia dos Imigrantes) e Sinop (BR-163). Nesse trecho, cinco equipes trabalharam na manutenção profunda da rodovia, preparando a pista para o período chuvoso. A Nova Rota do Oeste concluiu ainda a reconstrução da ponte sobre o Rio Vermelho (BR-364, em Rondonópolis) e entregou a segunda passarela da BR-364, também em Rondonópolis.
Atendimento Operacional – Realizando um atendimento a cada 5 minutos, em média, no trecho sob concessão da BR-163, o setor operacional também recebeu investimentos expressivos para garantir uma melhor entrega aos usuários da rodovia. Toda a frota utilizada 24 horas por dia na inspeção do trecho foi modernizada, assim como o sistema de segurança. Com isso, foram substituídas 18 caminhonetes e adquiridos seis novos guinchos (dois pesados e quatro leves). Três bases de atendimento estão sendo construídas em Cuiabá, Juscimeira e Jaciara em substituição às unidades provisórias em funcionamento atualmente.
Os prédios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Diamantino e da Serra de São Vicente foram reformados e ampliados, garantindo uma melhor estrutura para o policiamento e segurança de todos que percorrem a rodovia.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO7 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS4 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
GERAL7 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS4 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS21 horas atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar