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Brasileiro preso em refinaria de coca é pistoleiro e já matou até criança de 2 anos

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pistoleiro Lázaro Vieira Rodrigues, de 37 anos, o Gordo, é o brasileiro preso em 28 de fevereiro, durante a Operação Guaporé, que desmantelou  uma refinaria de cocaína no interior do Parque Noel Kempff, fronteira entre o Brasil e Bolívia. No ato da prisão em ação conjunta entre a Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico da Bolívia (FELCN), Polícia Federal e Grupo Especial de Fronteira (Gefron) de Mato Grosso, ele apresentou o nome falso de Silvano Silva Lima. Após a captura,  foi encaminhado para Santa Cruz de La Sierra com um colombiano e mais dois bolivianos.

Gordo é apontado como o assassino de uma menina de 2 anos, executada  junto com o pai dela, em 1999. Contra ele ainda  existem sete mandados de prisão em aberto. Lázaro é um velho conhecido das polícias Civil de Mato Grosso e de Goiás.

Em Mato Grosso, pesa contra Lázaro acusações pelos  crimes  a de homicídio qualificado por motivo torpe, com  emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e associação criminosa armada. Ele ficou conhecido durante a operação Luger que desarticulou uma organização criminosa integrada por traficantes e pistoleiros, na região de Pontes e Lacerda (a 500 km de Cuiabá).

apurou que Lázaro está ligado a pelo menos sete homicídios dolosos contra pessoas, assassinadas nos anos de 2016, 2017 e 2018. O criminoso e o bando usaram três armas de fogo para a execução das vítimas, sendo pistola da marca Luger em quatro cidades de Mato Grosso (Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Conquista do Oeste e de Pontes e Lacerda) e uma de Goiás (Mozarlândia).

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 O criminoso ainda  é apontado como uma das lideranças criminosas de Goiás. Ele já teve  mandado de prisão cumprido em Mozarlândia, onde sua mulher, Natália Putare Oliveira, também foi presa. Após a operação das autoridades goianas, tentou fugir da unidade prisional daquele, cerrando a grade da cela. Ele flagrado por agentes prisionais que solicitaram sua remoção para outro presídio de Goiás, onde foi  mantido preso por tráfico de drogas e também pelos mandados referentes a homicídios cometidos  em Mato Grosso.

Lázaro já tinha sido preso na cidade de Heitoraí, no estado de Goiás, após ser flagrado com mais de 200 quilos de droga e armas de fogo. Na mesma ocasião, outros dois comparsas e matadores   – Wemerson Bruno Gonçalves (Bidú) e Weverson Gonçalves da Costa (Nenê)  – foram mortos durante o confronto com as forças da Segurança Pública goaiana,  ocorrido no dia 15 de março de 2018.

Na investigação da operação Luger ficou confirmado que os dois traficantes mortos integravam a organização criminosa liderada por Lázaro e estão envolvidos nos  homicídios cometidos em Pontes e Lacerda, por conta do tráfico de drogas.

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Outro ponto esclarecido foi que uma das vítimas de Lázaro, Francisco Barros de Lima, foi assassinada por vingança. Neste caso, ele  teria cometido o homicídio em vingança a morte de seu irmão Antônio Vieira Rodrigues, ocorrido em 1999, em Pontes e Lacerda. Ao todo, integram a operação, seis inquéritos que apuram sete assassinatos, sendo seis vítimas masculinas adultas e uma menina de 2 anos que foi morta junto com o pai.

Refinaria

O laboratório de refino de cocaína comandado por colombianos, onde Lázaro foi preso,   ficava  a 4.600 metros da região das pistas de pouso clandestinas encontradas no Parque Noel Kempff. O acesso utilizado por traficantes para chegar à “fábrica” seria o Córrego do Espeto, onde se adentra de barco, pela região do município mato-grossense de Comodoro (a 644 km de Cuiabá). No local,  foram apreendidos 166.800 kg de cocaína,  dividida em quatro sacos, como mostra o documento das autoridades bolivianas obtido pelo  . Confira

O laboratório teria capacidade de refinar aproximadamente 2 toneladas por semana, totalizando quase 10 toneladas ao mês. O prejuízo imposto ao narcortáfico pela Operação Guaporé está estimado em R$ 10 milhões mensais. 

FONTE/ REPOST: RD NEWS 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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