MATO GROSSO
Campanha Maio Amarelo visa sensibilizar sociedade em prol de um trânsito mais seguro
MATO GROSSO
Na abertura do evento, alunas da Escola Municipal de Educação Básica Gonçalo Domingos de Campos, em Várzea Grande, fizeram uma apresentação teatral com a peça “EITA! Sonho ou Realidade?”, trazendo como enfoque a importância da obediência às placas de sinalização para a redução de acidentes. A peça foi vencedora na categoria infanto-juvenil do festival temático de trânsito 2022.
Em sua fala, a diretora de Conformidade Legal e Educação para o Trânsito do Detran-MT, Adriana da Cunha Carnevale, destacou a complexidade do trânsito e a importância do envolvimento da engenharia, educação e fiscalização para um trânsito mais seguro.
“O movimento Maio Amarelo é uma oportunidade para intensificarmos nossas ações de sensibilização para um trânsito mais seguro e de tolerância. As mortes e lesões no trânsito são um problema de saúde pública. No Brasil, o trânsito mata mais de 33 mil pessoas ao ano, interrompendo vidas, sonhos e famílias. Cerca de 90% dos sinistros de trânsito são causados pelo fator humano que poderiam ser evitados, como a ultrapassagem indevida, excesso de velocidade, ingestão de bebida alcoólica e direção, uso do celular enquanto dirige, o não uso do cinto de segurança, dentre outros”, destacou.
A diretora lembrou ainda do compromisso firmado pelo Governo do Estado em setembro de 2022 com a adesão ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) em Mato Grosso. Pelo plano são tratadas ações e estratégias para direcionar investimentos visando o cumprimento da meta de redução de, no mínimo, 50% das mortes no trânsito até o ano de 2028.
“O alcance dessa meta é um grande desafio, porque a gestão de trânsito é complexa e maior quando se pensa na extensão territorial de Mato Grosso. Então, não há outra forma se não for pela união de esforços e integração entre as instituições municipal, estadual e federal, além de parcerias com empresas e sociedade civil organizada”, completou a diretora.
Durante a solenidade de lançamento da campanha Maio Amarelo, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Kellen Arthur Preza Nogueira, destacou a importância do envolvimento da sociedade e instituições para a construção de um trânsito melhor para todos.
“Falar de trânsito não é apenas falar de acidente, é falar de segurança pública. O grande desafio da PRF diariamente é enfrentar a falta de sensibilização do motorista de entender que há uma grande diferença entre uma via pública municipal e uma rodovia. O fluxo de veículos tem uma dinâmica diferente. Somente durante os quatro dias de operação no último feriado prolongado, por exemplo, registramos 31 acidentes com 30 feridos e quatro mortes, sendo mortes envolvendo motociclista, pedestre e colisão entre veículos. Então, esse desafio de reduzir os sinistros de trânsito é muito grande. Envolve tecnologia, legislação e todo o poder público com a integração das forças de segurança para que possamos sensibilizar as pessoas através de campanhas como o Maio Amarelo. Todos devem fazer a sua parte, tanto condutores como passageiros e pedestres para a redução do número de acidentes”.
Também presente no evento, a coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), tenente coronel PM Monalisa Furlan Toledo, falou da intensificação das ações de prevenção a acidentes durante a campanha Maio Amarelo e também sobre o trabalho realizado pelo GGI com enfoque na fiscalização e prevenção.
“Temos a Câmara Temática de Trânsito, que tem uma atuação significativa em todo Estado. Ao longo dos últimos três anos realizamos um trabalho forte e integrado atuando na fiscalização de trânsito e também na prevenção aos crimes e acidentes. Realizamos também este ano, nos municípios em que fizemos operação Lei Seca, ações preventivas e educativas, porque entendemos que o objetivo maior é a preservação de vidas. Precisamos atuar não somente na fiscalização, mas, principalmente, na sensibilização das pessoas, levando essa mensagem de educação no trânsito”, disse.
Maio Amarelo
O objetivo do movimento mundial é chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo, promovendo o engajamento de todos em prol da construção de uma cultura de paz e segurança no trânsito para a redução de sinistros.
Para trabalhar essa sensibilização em Mato Grosso, ao longo do mês de maio serão realizadas diversas ações, como palestras com estudantes do ensino médio, motoristas profissionais, em empresas, abordagens educativas com pit stop em avenidas de grande fluxo de veículos em Cuiabá e Várzea Grande com maiores índices de sinistros, entre outras ações.
“É um mês em que reforçamos ainda mais a importância do cuidado, de seguir as regras de trânsito e da atenção para termos um trânsito mais seguro. As ações serão realizadas de forma integrada com as demais instituições de segurança pública e parceiros buscando essa reflexão para redução de sinistros nas vias e preservação da vida”, disse a coordenadora de Ações Educativas do Detran-MT, Gresiella Almeida.
As atividades da campanha Maio Amarelo em Mato Grosso estão sendo desenvolvidas pelo Detran-MT em parceria com a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá, Guarda Municipal de Várzea Grande e outras instituições públicas e privadas que atuam no trânsito.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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