MATO GROSSO
Campeã mundial destaca estrutura de evento apoiado pelo Governo: “Vemos a preocupação e cuidado com os atletas”
MATO GROSSO
A campeã mundial de salto com vara, Fabiana Murer, destacou a estrutura montada para receber o Troféu Brasil de Atletismo, que será realizado pela primeira vez em Cuiabá, dos dias 6 a 9 de julho.
Em conversa com o governador Mauro Mendes, na manhã desta sexta-feira (30.06), ela elogiou a receptividade da organização do evento (que tem apoio do Governo do Estado) e a pista montada no Centro Olímpico de Treinamento (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – obra entregue pela atual gestão.
“O Troféu Brasil de Atletismo é a competição mais importante para os atletas brasileiros, onde eles vão estar buscando boas marcas para conseguir se classificar para o Campeonato Mundial, Campeonato Sul-Americano, para as Olimpíadas do próximo ano. Tendo essa competição em uma cidade que nunca teve, acho que ainda é mais empolgante para os atletas porque vai ter um público diferente, e é uma pista boa para competir”, relatou ela.
De acordo com Murer, o COT “é um excelente local” e a expectativa é que haja “uma grande competição” para as centenas de atletas que se inscreveram.
“Estamos vendo todo o cuidado, toda a preocupação para que os atletas sejam bem atendidos, bem recebidos e para que tenham ótimos momentos por aqui”, ressaltou.
Para o governador Mauro Mendes, esse reconhecimento é a prova de que os investimentos do Estado no Projeto Olimpus (como o apoio a eventos, editais, bolsa atleta, bolsa técnico e prêmios por participação em Olimpíadas) podem transformar vidas. Ele citou que um evento dessa magnitude, acontecendo em Cuiabá, deve inspirar muitas crianças e jovens a seguirem carreira no esporte.
“Teremos aqui os principais nomes do atletismo nacional competindo nesta que é a mais importante prova desta modalidade. Nós tivemos a honra de poder terminar a obra do COT, que agora está aí servindo para o dia a dia do treinamento dos nossos atletas e também para receber a mais importante competição do atletismo nacional”, pontuou.
De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves, a presença de tantos ícones do esporte neste evento vai inspirar nos atletas mato-grossenses.
“Isso é trabalhar a pedagogia do exemplo. Nós queremos trazer esses heróis para cá, com esses grandes resultados, para dizer para o nosso povo e para os nossos atletas que é possível chegar nesse nível”, afirmou.
Também participaram da reunião com o governador: o deputado estadual Beto Dois a Um; o secretário adjunto de Esporte e Lazer, David Moura; os medalhistas olímpicos Vicente Lenilson e Edson Luciano; e o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado de Esporte, Baiano Filho.
A competição
Realizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o Troféu Brasil é a principal competição de atletismo do país. Também considerado o maior da América Latina, o evento será mais uma chance dos atletas alcançarem índices para o Campeonato Mundial de Atletismo de Budapeste, Hungria, de 19 a 27 de agosto.
Em 2022, a competição foi realizada no Rio de Janeiro e recebeu a inscrição de 755 atletas, de 123 clubes, representando 22 Estados e o Distrito Federal. Neste ano, estima-se que mais de mil atletas participem do evento.
Pela primeira vez, desde que a competição começou em 1945, será realizada em Mato Grosso.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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