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Inadimplência em Mato Grosso aumentou 0,47% em julho, aponta CDL Cuiabá

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O último levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que, em julho, o número de consumidores com dívidas atrasadas em Mato Grosso aumentou em 0,47%, totalizando 5.349 pessoas inscritas nos órgãos de proteção ao crédito.

A soma de todas as dívidas pendentes no estado é de 2,4 milhões, e o valor total para pagar as dívidas é de R$5,5 bilhões. Em comparação com o mesmo período de 2023, o número de inadimplentes cresceu 0,87%, representando 9.804 pessoas a mais nessa situação.

O estudo também revela que os setores com maior registro de falta de pagamento foram: bancos (49,13%), comércio (26,61%), água e luz (10,73%), comunicação (4,50%) e outros (9,03%). Comparado a julho de 2023, apenas os setores de comércio e água e luz apresentaram queda no número de inadimplentes, com reduções de 8,15% e 17,27%, respectivamente. O setor do comércio tem mostrado uma tendência de queda na inadimplência desde o início do ano.

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Quanto à faixa etária, a maior parte dos endividados (26,64%) tem entre 30 e 39 anos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (21,73%). Em termos de gênero, 53,75% dos inadimplentes são homens e 46,25% são mulheres. No total, mais de 1,1 milhão de pessoas estão em situação de inadimplência em Mato Grosso, representando 43,83% da população do estado. O valor médio da dívida é de R$ 4 mil por pessoa, com um tempo médio de atraso de 26 meses.

Soluções
Para regularizar suas obrigações e evitar riscos de fraudes e golpes, o consumidor pode procurar os balcões de atendimento da CDL Cuiabá ou acessar o aplicativo “SPC Consumidor” para verificar sua situação financeira. O SPC Brasil, maior birô de crédito da América Latina, oferece diversas ferramentas para ajudar empresários na concessão e recuperação de crédito de forma segura e eficiente. Além disso, o portal meubolsofeliz.com.br disponibiliza recursos adicionais para aqueles com dificuldades no orçamento, incluindo conteúdo informativo sobre educação financeira.

Sobre a CDL Cuiabá
Com 51 anos de história, a CDL Cuiabá conta com 9 mil empresas associadas e busca unir forças para tornar Cuiabá o melhor lugar para empreender e viver. A instituição oferece soluções e serviços que promovem economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações online com certificação digital, e inteligência para concessão e recuperação de crédito com o SPC Brasil.

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Preço do suíno vivo cai 15% em um mês e produtores acendem alerta

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O bom momento vivido na suinocultura no primeiro bimestre do ano durou pouco, e nas últimas quatro semanas os suinocultores Mato-grossenses viram a situação mudar repentinamente com a desvalorização do animal vivo e a alta do milho, um dos principais componentes da alimentação dos animais, e com grande impacto no custo de produção.

De acordo com a Bolsa de Suínos de Mato Grosso, realizada semanalmente pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), após atingir o pico em 24 de fevereiro, com preço de R$ 8,70 o quilo do suíno vivo, o valor despencou nas últimas quatro semanas e fechou nesta quinta-feira (20.03) em R$ 7,45 kg, queda de aproximadamente 15% em menos de um mês.

O presidente da Acrismat, Frederico Tanure Filho, explica que a queda no valor é em decorrência da demanda interna fraca, e da oferta de animais acima da demanda dos frigoríficos.

“Alguns fatores podem contribuir para a queda no consumo da proteína no mercado interno, o período da quaresma pode ser uma delas, assim como um endividamento da população nesse início de ano. A oferta superior de animais em relação à demanda dos frigoríficos também impacta no valor, esperamos nas próximas semanas equilibrar essa balança”, pontua.

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Os seguidos aumentos nos preços do milho também têm preocupado o setor suinícola no estado quanto à margem da atividade. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária o preço do grão em 21 de fevereiro era de R$ 62,48 a saca de 60 kg, na cotação mais recente, de 20 de março o valor médio para Mato Grosso estava em R$ 71,32, uma valorização de 14% no período.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a forte valorização do milho vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida.

“Essa combinação de aumento no custo de produção e queda no preço do suíno vivo causa uma tempestade perfeita e requer atenção dos suinocultores para equilibrar oferta e demanda, pois impacta diretamente na rentabilidade do setor”, explica Tannure.

O cenário pode ficar ainda mais desfavorável para a atividade com a diminuição do incentivo fiscal do crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) que termina no dia 30 de abril e sai de 75% para 50% nas operações de saída interestadual de suínos para abate, engorda, reprodução, cria e recria.

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“Esse incentivo é essencial para nossa atividade e pode representar a diferença entre lucro e prejuízo para os suinocultores. Já iniciamos as tratativas com o Governo do Estado e com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico para encontrarmos uma saída para esse entrave”, contou Frederico Tannure Filho.

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