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Campo Verde tem mais de R$ 129 milhões em investimentos do Governo de MT

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Os investimentos em infraestrutura e logística, educação, e ações sociais e culturais feitos pelo Governo de Mato Grosso em Campo Verde (140 km de Cuiabá), nos últimos três anos, já somam R$ 129 milhões. As principais obras se concentram na melhoria da infraestrutura da cidade e região, sendo mais de R$ 57 milhões investidos apenas nas estradas da região. 

De asfalto novo, foram executados 43 quilômetros da MT-140 em dois trechos: 15 quilômetros no entroncamento entre a BR-163/364 (sentido Jaciara) e a BR-070 (Campo Verde), e 28 km entre Campo Verde e Nova Brasilândia. Essas obras receberam o investimento de R$ 6,7 milhões e R$ 26,9 milhões, respectivamente.

A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) do governo  ainda faz a recuperação de outros 49,6 quilômetros da MT-140, entre Campo Verde e o Trevo do Gardez, em Chapada dos Guimarães, com investimento de R$ 13,1 milhões.

“Além de fazer novos asfaltos, o Estado também mantém a preocupação da manutenção da malha rodoviária já existente, que talvez seja um dos nossos maiores patrimônios. Mato Grosso aumenta sua produção agrícola a cada ano, o que aumenta também o tráfego nas rodovias e traz a necessidade de fazer sua conservação”, destacou o secretário da Sinfra, Marcelo de Oliveira.

Outros investimentos de infraestrutura na região ainda envolvem a manutenção do asfalto na MT-244, compra de material para asfaltamento de ruas da cidade, entrega de duas máquinas pesadas, sendo uma motoniveladora e uma pá-carregadeira, a construção de um centro de múltiplo uso no assentamento Santo Antônio da Fartura e a entrega de aduelas de concreto para substituição de pontes de madeira em rodovias vicinais da cidade.

Nesta semana, o governador Mauro Mendes ainda assina três novos convênios para obras de infraestrutura na região. O maior, de R$ 19 milhões, prevê o asfaltamento de 20 quilômetros da Estrada do Garbugio/Padre Dom Osório Stofell. Outro, de R$ 9,9 milhões, é destinado a manutenção de ruas e avenidas da cidade, enquanto R$ 5,6 milhões são para a construção de uma ponte sobre o Rio das Mortes/Estrada do Garbugio.

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Social

Os moradores de Campo Verde também foram atendidos por programas sociais do governo estadual, que investiu R$ 608 mil para a distribuição de 2.850 cestas básicas e 1,2 mil cobertores, além de transferência de renda, e os professores da rede estadual também contaram com recursos do governo para, durante a pandemia da covid-19, adquirirem computadores e custear planos de internet para as aulas online.

O Governo do Estado também realizou o sonho de 274 famílias do município, com a entrega de títulos de regularização fundiária junto ao Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). 

“O Instituto de Terras Mato Grosso (Intermat) segue realizando o trabalho de regularização fundiária em vários municípios e vamos continuar com nossa missão, conforme determinou o governador Mauro Mendes.  A chegada desses documentos representa a realização de um sonho para essas pessoas que esperam há mais de três décadas pelo seu título. Estamos escrevendo uma nova página na história de Mato Grosso e só vamos parar quando concluir todos os processos”, declarou o presidente Francisco Serafim.

Mais investimentos

A Secretaria de Estado de Educação investiu na compra de novos aparelhos de ar condicionado para as escolas estaduais Boa Esperança e Ledy Anita Brescancin, sendo que esta última também deverá passar por reforma, recebendo investimento de R$ 2,3 milhões. Outras reformas completas são previstas para as escolas estaduais Jupiara e Waldemon Moraes Coelho. Por sua vez, a EE Professora Alice Barbosa Pacheco e a creche municipal Santo Antônio da Fartura passarão por ampliação das salas. 

Uma nova escola padrão Seduc também já está em construção, assim como uma Escola Técnica Estadual. Ao todo, os investimentos somam mais de R$ 39,5 milhões, entre recursos da Seduc e da Secretaria de de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

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Ações culturais do município também foram contempladas com mais de R$ 1,9 milhão de investimentos. Os valores, repassados, em parte, via convênios, fomentaram a realização de projetos como o Cultura Viva, Natal Luz, “Campo Verde, Cidade das Artes”, além de atividades esportivas.

“Tenho orgulho de chamar esse esforço, que é inédito, de ‘o maior programa de investimentos na área da cultura e do esporte da história de Mato Grosso’, organizado de forma estratégica, plural e democrática, priorizando aqueles que mais precisam e nunca tiveram acesso a recursos públicos, e potencializando iniciativas nos quatro cantos deste Estado. Além dos editais, firmamos parcerias para a realização de eventos de pequeno e grande porte, dos mais diversos, que movimentam toda uma rede produtiva, e, graças aos esforços coordenados, estamos assistindo e vivendo esta retomada. Sabemos que ainda é preciso mais, e seguiremos fazendo a nossa parte”, destacou Jefferson Neves, secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso.

Outros investimentos realizados pelo Estado ainda passam pela equipagem do Indea, que recebeu uma nova caminhonete para as atividades de fiscalização no município, e pela perfuração de quatro poços tubulares. Juntos, representam mais de R$ 560 mil em investimentos. 

Os agricultores familiares da região também foram contemplados com cinco tanques resfriadores e 700 toneladas de calcário, que representam investimentos que somam R$ 129 mil, enquanto a agência de fomento Desenvolve MT realizou empréstimos de R$ 199,6 mil para fomentar a atividade de empresas locais. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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