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Capacitações da CGE superam 24 mil pessoas em três anos

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As capacitações promovidas pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), entre os anos de 2019 e 2021, alcançaram 24.398 pessoas. O quantitativo atingido envolve o público de capacitações presenciais e o que acompanhou ao vivo as capacitações online. Ao considerar os treinamentos virtuais cujas gravações estão disponíveis no canal da CGE no YouTube, o alcance foi 86.070, total de visualizações dos vídeos até o momento.

Em três anos, foram realizados 112 cursos como parte do “Programa CGE ORIENTA – Estado Íntegro e Eficaz”. As capacitações foram voltadas aos servidores públicos estaduais e de outros poderes e esferas, ao controle social e às pessoas jurídicas contratadas ou com interesse em estabelecer negócios com o Poder Executivo Estadual. 

Os temas das capacitações envolveram todas as áreas de atuação da CGE: Ouvidoria, Transparência, Controle Interno, Corregedoria e Integridade. Alguns dos temas foram: Formação de Preços de Referência nas Aquisições Públicas, Os Desafios da Ouvidoria Pública, Programas de Integridade e Compliance nas Contratações Públicas, Tomada de Contas Especial, Concessão de Diárias, Cessão de Servidor, Fiscalização de Obras Rodoviárias com Drones etc.

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Destaque para os 44 treinamentos dos servidores estaduais para uso do Sistema Estadual de Produção e Gestão de Documentos Digitais (Sigadoc). A série sobre o Sigadoc, realizada entre 06 de outubro e 15 de dezembro de 2021, simultaneamente pelo Google Meet e pelo YouTube, alcançou 17.105 servidores dos 36 órgãos/entidades estaduais. Os vídeos das 44 capacitações já tiveram 56.316 visualizações até o momento no canal da CGE no YouTube.

Outra capacitação de destaque foi a Conferência contra a Corrupção, realizada de forma virtual em dezembro de 2021 em referência ao Dia Internacional Contra a Corrupção. O evento contou com a participação de especialistas de renome nacional e local para abordar o controle, a integridade e a governança como instrumentos de prevenção e combate à corrupção.

A conferência foi acompanhada ao vivo por quase 400 espectadores, entre servidores públicos e pessoas jurídicas que se relacionam com o Poder Executivo do Estado de Mato Grosso. Os vídeos do evento tiveram quase 2 mil acessos até o momento no YouTube.

Prevenção

A realização de capacitações é uma das prioridades da CGE como parte da vertente preventiva de atuação. Prova disso é a institucionalização do “Programa CGE ORIENTA – Estado Íntegro e Eficaz” como ação permanente de treinamentos dos servidores públicos estaduais, do controle social e dos fornecedores para promover a integridade e o aperfeiçoamento da gestão pública.

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“Cada vez mais temos nos preocupado em assessorar, orientar e capacitar os agentes públicos estaduais para aplicar com mais eficácia e eficiência o dinheiro público. Não somente em termos das melhores práticas de formalização de processos, mas também no sentido de auxiliá-los a executarem as políticas públicas de forma efetiva”, destaca o secretário-controlador geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida.

Desde que o “Programa CGE ORIENTA” foi lançado, em 2019, a cada ano a Controladoria define e divulga calendário de treinamentos com base no histórico de fragilidades identificadas nas atividades administrativas dos órgãos/entidades estaduais, na análise de informações nas áreas de Ouvidoria, Auditoria, Controle e Corregedoria e em demandas das organizações estaduais.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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