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Casamento Abençoado movimentou comércio e lotou hotéis em Água Boa

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A união de mais de 200 casais, na 2ª edição do Casamento Abençoado, em Água Boa, também movimentou o comércio do município, principalmente a rede hoteleira. Os hotéis começaram a fechar reservas desde o início do mês de setembro e tiveram 100% de lotação no fim de semana do evento na região do Araguaia.
Idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, organizado pela equipe da Unidade de Ações Sociais e Atenção a Família (Unaf) e gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), o Casamento Abençoado busca fortalecer a união familiar e oferecer de forma gratuita a oportunidade de oficializar o casamento no civil.

O presidente em exercício da Câmara de Dirigentes Logistas, Ailton Porfírio, explicou que foi feito um levantamento na rede hoteleira e salões de beleza e foi verificado que todos estavam com a agenda praticamente lotada para o fim de semana do Casamento Abençoado, realizado no último sábado (30.09).

“Muitos hotéis já estavam lotados desde a sexta-feira (28). E isso para o município é muito bom, pois tem movimentação de pessoas na cidade e também fluxo no financeiro”, ressaltou.

Porfírio disse ainda que a vinda de outras pessoas para o município, seja para trabalhar no evento quanto para participar da cerimônia, como os noivos e os convidados, também movimentou os bares e restaurantes, e o comércio em geral.

“Todos ganham com isso. Nós temos pouco mais de 30 mil habitantes, e a maior movimentação que temos aqui, com gente vindo de fora, é em julho com a realização da Expovale, e agora temos o Casamento Abençoado, que também trouxe um fluxo muito bom de pessoas vindo para Água Boa. O comércio em geral agradece!”, completou.

Para o presidente da CDL, a iniciativa do Governo do Estado junto com a Prefeitura de Água Boa foi muito relevante, primeiramente na questão jurídica, ao legitimar a união dos casais, e também para o comércio em geral, pois quanto mais pessoas vindas de fora da cidade, independente de qual ramo, o município, como um todo, ganha com isso.
“Eu acredito que teria que repetir mais vezes, não só pela questão de ser de Água Boa, mas pelo incentivo de formalizar a união das pessoas, e acaba unindo o útil ao agradável, que legitimar as uniões e o fluxo externo de pessoas contribuindo com o comércio local. Só posso parabenizar os envolvidos pela iniciativa”, concluiu.
A atendente do Hotel Plaza, em Água Boa, Larissa Zanin, explicou que as reservas tiveram início no começo do mês de setembro por causa da data inicial do Casamento Abençoado, e que com a mudança da data, a lotação ficou em 100%, pois já havia outras reservas feitas.“O hotel ficou a semana inteira lotado, com muito fluxo, muita movimentação de pessoas. Muita gente ligou durante a semana para conseguir um quarto, mas já estava tudo lotado, não tinha como reservar mais”, disse.

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No Salão Morena Rosa, o movimento começou cedo, às 6h da manhã com um café da manhã especial oferecido às noivas e aos noivos. Mirelle Souza, proprietária do estabelecimento, contou além dos profissionais que já trabalham na casa, ela precisou chamar alguns de fora para compor o quadro, a fim de atender a todos os noivos da melhor forma possível.

“Estávamos prontos para servir as noivas e os noivos, tanto para fazer uma maquiagem completa, quanto para dar apenas os retoques finais daquelas que vieram de outras cidades”, contou.

Mirella contou que o salão já é acostumado a atender grandes eventos como casamentos e também a Expovalle, pois conta com um time grande de cerca de 20 profissionais, mas nada do porte como foi o Casamento Abençoado.

“Foi maravilhoso. Tive que recrutar pessoas da nossa cidade, e pessoas de fora também, para agregar aqui ao nosso espaço e para servir. É um evento extraordinário que o Governo do Estado proporcionou e muito melhor por ter sido em Água Boa. Foi muito bom para todos nós, para o comércio, foi muito bom. Impactou bastante e trouxe mais visibilidade para nosso município”, concluiu.

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Casamento Abençoado

A primeira edição regionalizada do Casamento Abençoado foi realizada no último sábado, em Água Boa, numa parceria entre o Governo do Estado e o município. Idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, o projeto contou com a participação de 13 municípios: Nova Xavantina; Campinápolis; Água Boa; Nova Nazaré; Cocalinho; Gaúcha do Norte; Novo São Joaquim; Querência; São José do Xingu; Ribeirão Cascalheira; Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia e Serra Nova Dourada.

O evento também tem como parceiros a Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg-MT); Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Mato Grosso (Arpen-MT); Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), por meio da Corregedoria de Justiça e Justiça Comunitária; Ministério Público do Estado (MPE); Tabelionatos Civis Municipais, e Prefeituras Municipais, por meio das secretarias municipais de Assistência Social.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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