MATO GROSSO
Centro-Oeste é a região com maior aumento de vendas de apartamentos, aponta pesquisa
MATO GROSSO
O Centro-Oeste registrou um aumento de 20,2% nas vendas de apartamentos no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Essa foi a maior variação entre todas as outras regiões, conforme relatório apresentado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No geral, o estudo apontou que o crescimento no comércio de unidades residenciais novas foi de 6% em todo o país.
De acordo com o levantamento, em janeiro, fevereiro e março deste ano, foram vendidos nas cidades brasileiras 81.376 imóveis, contra 76.794 somados nos mesmos meses do ano anterior. Apenas na região Centro-Oeste a quantidade foi de 4.908, em 2024, e 4.084, em 2023. A pesquisa foi realizada em 220 municípios, abrangendo ainda as 27 capitais e as principais regiões metropolitanas.
“Os dados confirmam uma projeção de fortalecimento que tínhamos como expectativa para 2024. Isso demonstra a confiança do consumidor em nossa região, junto com a qualidade dos empreendimentos. São indicativos que nos deixam otimistas para uma manutenção nessa tendência de crescimento, visto que os trimestres seguintes costumam acumular o maior número de vendas”, comenta o diretor comercial do Grupo Vivart, Victor Bento.
Ainda no relatório da CBIC, Cuiabá aparece na 17ª colocação entre as capitais. A boa posição vai ao encontro dos dados divulgados, em abril deste ano, pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT). Segundo a entidade, a capital mato-grossense alcançou, nos três primeiros meses, o faturamento de R$ 1,142 bilhão, o que representa 4,93% a mais em comparação ao mesmo período de 2023.
A Vivart está entre as empresas que têm aproveitado muito bem essa alta no mercado imobiliário. O seu principal projeto, por exemplo, está em construção em uma área de quase 7 mil m², no bairro Despraiado, e já chegou a cerca de 98% das unidades vendidas. Chamado de Moov Smart Home, o empreendimento terá 84 apartamentos e está previsto para ser entregue em abril de 2025.
Ao mesmo tempo, o grupo se prepara para lançar uma nova construção no bairro Bosque da Saúde. Assim como a estrutura em execução no Despraiado, o projeto do Moov Bosque da Saúde contempla todos os requisitos de moradia inteligente. Neste, serão 180 unidades distribuídas em uma torre de 27 pavimentos e voltadas para moradia ou aluguel. A localização é estratégica e aproveita o desenvolvimento contínuo da região.
VIVART
A Vivart é uma construtora mato-grossense que desenvolve projetos autorais, priorizando a qualidade de vida de seus clientes e a rentabilidade para os investidores. Quem tiver interesse em adquirir um dos empreendimentos do grupo, basta procurar o canal de vendas (65) 4042-0176 ou acessar o site www.grupovivart.com.br.
MATO GROSSO
Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24
Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.
Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.
Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.
O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.
É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.
Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.
Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.
Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).