MATO GROSSO
Cesta básica recua na última semana de março, interrompendo sequência de leves altas na capital
MATO GROSSO
A variação negativa no preço em quatro dos 13 itens que compõem a cesta básica foi o suficiente para que o indicador analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) registrasse o primeiro recuo depois de quatro semanas consecutivas de alta. A retração de 0,44% na quarta semana de março fez com que a cesta básica cobrada em Cuiabá atingisse o valor de R$ 770,93.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca o forte recuo de um dos produtos. “O destaque dessa semana foi o tomate, que apresentou variação negativa de -10,99% em seu preço. O Instituto tem constatado que o fruto apresenta forte oscilações nas últimas semanas”.
O recuo semanal de R$ 8,11, segundo análise do IPF-MT, pode ter ligação com o clima mais quente nas regiões produtoras, favorecendo a maturação do fruto e, por consequência, aumentando a sua oferta.
A banana também registrou variação negativa de -1,14%, o que pode estar associado à maior variedade do produto no mercado. No entanto, o item apresentou alta de 62,64% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando era cotado a R$ 6,63/kg na última semana de março de 2022 e, agora, com valor médio de R$ 10,14/kg.
Na contramão, o feijão acumula a sétima semana de alta no preço, dessa vez, de 1,71%, chegando a custar em média R$ 9,18/kg na quarta semana de março. Ainda conforme o Instituo de Pesquisa da Fecomércio no estado, o aumento da demanda externa tem elevado a exportação do grão brasileiro. Além disso, a diminuição da área plantada do grão influenciou na oferta e no preço final.
Levantamento anual
O indicador geral da cesta básica, no mesmo período do ano passado, estava 7,22% menor do que na semana atual, quando custava aos bolsos dos cuiabanos R$ 719,01, ou seja, um encarecimento de R$ 48,80 na avaliação anual.
Igor Cunha também traz os principais itens que apresentaram os maiores aumentos neste período. “Os produtos que mais contribuíram para este aumento foram a manteiga, a banana e o leite, que mantiveram tendência de alta na ordem de 212,52%, 62,64% e 27,08%, respectivamente”, finalizou.
O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.
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