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Chapa milionária do agro em Tabaporã acumula quase R$ 200 milhões em patrimônio

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A pequena cidade de Tabaporã (643 km a médio-norte de Cuiabá) tem apenas 9,8 mil habitantes e 7,9 mil eleitores, porém, é nela que está a chapa mais rica das eleições de 2024 em Mato Grosso. Juntos, os candidatos a prefeito e vice-prefeito acumulam um patrimônio de R$ 199,6 milhões.

Essa é a primeira vez que Carlão Borchardt (PL) e Fábio Turra (PL) participam de um pleito eleitoral. O primeiro declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 135,9 milhões em bens e o segundo R$ 63,7 milhões. Ambos são agricultores e não nasceram em Mato Grosso.

Carlão encabeça a chapa como candidato a prefeito e declarou em seu patrimônio uma fazenda de 136 hectares em Tabaporã avaliada em R$ 10,2 milhões, além de uma colheitadeira de R$ 1,8 milhões, uma semeadora de R$ 1,4 milhões, uma carreta de R$ 435 mil e um rebanho de R$ 7,2 milhões em bovinos. 

Já seu vice, Fábio Turra, nasceu em São Paulo e tem bens como uma colheitadeira de R$ 3,6 mil, um trator de R$ 450 mil, R$ 400 mil em uma plataforma para colheita de milho, pulverizador de R$ 1,5 milhões, uma fazenda de 96 hectares avaliada em R$ 1 milhão, cotas de R$ 1,3 milhão de uma cooperativa agropecuária, entre outros.

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No plano de governa da dupla constam 10 eixos de atuação, como saúde, educação, esporte, lazer, comércio, infraestrutura, mobilidade urbana e agricultura. No documento, eles se comprometem a respeitar a legislação, desburocratizar a Prefeitura, melhorar a transparência do Executivo e valorizar os servidores públicos.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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