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Chico 2000 diz que prazo foi respeitado e que poderá recorrer

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O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), reagiu com surpresa à decisão do juiz Agamenon Alcântara Moreno Junior, que anulou nesta quarta-feira (22) o processo disciplinar que cassou o mandato da vereadora Edna Sampaio (PT).

Na decisão, o magistrado citou que o prazo de 90 dias para o desenrolar dos trabalhos da Comissão de Ética foram ultrapassados. Segundo Chico 2000, isso não aconteceu.

“Eu não conheço a fundamentação das argumentações do magistrado, mas se a questão for prazo, com toda a certeza, o prazo não se excedeu. O prazo não se excedeu porque o regramento usado foi o Código de Ética”, disse ao RepórterMT.

 

Chico 2000 informou que vai se reunir com a Procuradoria da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (23), para alinhar as providências que devem ser tomadas.

Eu digo sempre que decisão judicial precisa ser cumprida. Mas se houver entendimento de que devemos entrar com recurso, que o recurso seja feito, que as discussões sejam feitas na instância oficial”, disse.

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Chico pontuou que é pacificado pelas cortes superiores que nas localidades em que existe legislação para os crimes de quebra de decoro, estas devem ser utilizadas.

 

“Existem súmulas que estabelecem que, nos municípios em que existe legislação local para os crimes de quebra de decoro, estas são utilizadas. E a Câmara utilizou a sua legislação, que é o Código de Ética. E conforme a legislação da Câmara, não houve excesso de prazo em razão de que o recesso suspende todos os prazos”, explicou.

 

Chico 2000 destacou que a decisão judicial não anulou apenas o processo contra Edna Sampaio que tramitou na Comissão de Ética, mas também os pareceres da Procuradoria da Câmara e do Ministério Público Estadual (MPE), que ratificaram que o prazo foi seguido.

 

“Na verdade, foi derrubado com essa decisão do magistrado, não somente o parecer da Procuradoria, que continha a assinatura de quatro procuradores aqui da Casa, mas derrubado também dois pareceres do Ministério Público. Então, eu preciso que a Procuradoria me passe o seu entendimento para que a partir daí eu possa dizer o que deve ser feito”, afirmou.

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Cassação

 

Edna Sampaio foi cassada por 20 votos a zero pelo plenário da Câmara, em 11 de outubro, por um suposto esquema de rachadinha em que uma ex-chefe de gabinete acusou a então vereadora e seu marido, William Sampaio, de a obrigarem a devolver a verba indenizatória, de R$ 5 mil reais mensais, para uma conta administrada por Edna.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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